Os sprinters tiveram de se contentar em lutar pelas migalhas na 5ª etapa da
Volta a Itália, uma vez que Benjamin Thomas conquistou a vitória a partir da fuga, para grande decepção do vencedor da 3ª etapa,
Tim Merlier.
"Algumas equipas têm tácticas estranhas", avalia o velocista da
Soudal - Quick-Step, numa entrevista após a etapa nas páginas oficiais da sua equipa nas redes sociais. "Vê-se o que acontece quando não se trabalha bem em conjunto. Depois temos uma fuga que se mantém na frente da corrida".
Depois dos sprints de grupo nas duas etapas anteriores, a etapa 5 parecia certa de ser algo semelhante, especialmente devido ao facto da maior parte das subidas terem ocorrido a mais de 100 km do final da etapa. No entanto, na subida inicial, a Alpecin-Deceuninck impôs um ritmo bastante alto, fazendo descolar a maioria dos sprinters e apanhando a primeira fuga do dia na descida seguinte. No final, foi a segunda fuga da jornada, liderada por Benjamin Thomas, que se manteve isolada até ao fim para disputarem entre eles a vitória.
"Foi uma fuga forte, mas não acreditava que chegassem na frente, porque o final foi muito, muito rápido. Mas sim, eles conseguiram, por isso, chapeau!" conclui Merlier. "Algumas equipas tinham a tática de fazer descolar outros sprinters, mas acho que com isso acabaram por queimar a própria equipa. Hoje não foi um dia para os sprinters, parabéns à fuga".