Tim Merlier venceu as etapas 1ª e 2ª da
Paris-Nice, provando ser o homem mais forte nas chegadas ao sprint presente da corrida de forma indiscutível. O ciclista da
Soudal - Quick-Step foi o mais rápido no sprint em pelotão compacto, mas o pelotão passou por um dia caótico até chegarem a Bellegarde.
Merlier não caiu, mas esteve envolvido na queda massiva que obrigou o seu rival
Arnaud Démare a abandonar a corrida, tal como vários outros ciclistas. "Houve uma queda à minha frente e não tive tempo para parar. Alguém me bateu por trás e a minha roda partiu-se, pelo que tive de mudar de bicicleta", explicou o belga numa entrevista após a corrida.
Na última hora de corrida houveram várias quedas, com o camisola amarela a conseguir escapar a todas e a manter-se na posição correta até ao sprint final. Mas até o sprint parecia comprometido a certa altura.
"Hoje foi um dia um pouco aborrecido porque eu penso que a fuga estava a brincar um bocado connosco", conta. "No final o Abrahamsen esteve muito forte e ficou muito tempo na frente. Mas a equipa voltou a fazer um bom trabalho para mim."
No sprint final não houve um verdadeiro ataque, mas com a sua actual forma física e com a sua potencia, conseguiu vencer confortavelmente à frente de Emielien Jeannière, da TotalEnergies. "É uma vitória para recordar, concerteza. Penso que é a primeira vez na minha carreira que ganho uma etapa com a camisola de líder".
Amanhã parte para o contrarrelógio por equipas com a camisola amarela, mas será difícil mantê-la no final dos 28 quilómetros. "Claro que vamos tentar, mas eu penso que vai ser muito difícil", acrescentou com um sorriso.