Com a sua primeira vitória da época,
Tom Pidcock triunfou em grande estilo este domingo à tarde na
Amstel Gold Race. O analista do Sporza, José de Cauwer, ficou impressionado com a estrela da INEOS Grenadiers;
"Porque a história daquele photo finish foi sempre controversa. Isso nunca ficou realmente esclarecido. Assumimos que Van Aert foi o vencedor na altura, mas para Pidcock ficou sempre a dor e a magoa", diz o belga, referindo-se ao polémico final da Amstel Gold Race de 2021, em que
Wout van Aert foi dado como vencedor da corrida, apesar de Pidcock ter aparentemente cruzado a linha de meta em primeiro lugar no photo finish. "Mas se, em última análise, consegues ganhar como hoje, é óptimo."
De Cauwer também teve palavras calorosas ao refletir sobre o grande sucesso que Pidcock tem vindo a alcançar ao longo da sua carreira. "Se olharmos para a carreira de Pidcock: Campeão Olímpico de BTT, Campeão do Mundo de Ciclocrosse e muitas grandes vitórias na estrada.... Esta foi mais uma pincelada no seu palmarés", elogia de Cauwer;
"Faz hoje três anos que Pidcock ganhou a sua primeira corrida de estrada: a Brabantse Pijl", acrescenta o companheiro de Cauwer no Sporza, Karl Vannieuwkerke. "É um pouco simbólico."
No entanto, o campeão do mundo
Mathieu van der Poel primou pela ausencia na disputa pelos lugares do pódio e mesmo da corrida. "Houve a queda de Quinten Hermans e o abandono de Gianni Vermeersch. São dois homens a menos para a Alpecin", explica de Cauwer sobre o desempenho mais discreto da Alpecin-Deceuninck. "O Hermans ainda conseguiu regressar e fez algum do seu trabalho, mas mesmo assim... Foi tudo um bocadinho a menos e somados todos os bocadinhos a menos, dá uma diferença enorme no fim".