Um dos ciclistas mais multifacetados da atualidade,
Tom Pidcock já mostrou as suas capacidades para vencer grandes corridas em várias disciplinas. Como tal, a lista de objetivos de carreira que o jovem de 24 anos ainda não adicionou ao seu palmarés não é muito extensa.
"Tenho 24 anos. Ganhei a Strade Bianche, a Amstel Gold Race, uma etapa da
Volta a França, sou campeão olímpico, campeão do mundo de
ciclocrosse e de
BTT", conta a estrela da
INEOS Grenadiers através da agência de notícias PA: "Se conseguir ganhar um Monumento ou os Mundiais de estrada, mesmo que esteja apenas no pódio no Tour, é uma carreira que mais ninguém conseguiu ter".
No entanto, se Pidcock quiser chegar ao pódio na Volta a França, é provável que o britânico tenha de dar um passo atrás no seu programa multi-disciplinar e concentrar-se totalmente na sua preparação para a CG, embora essa linha de pensamento não seja algo com que ele concorde totalmente. "Penso que tudo o que não fosse da minha escolha seria prejudicial para mim como ciclista. Não faço bem nada que não goste", explica. "A estrada incorpora muitos tipos diferentes de ciclistas. Quero sair-me bem na estrada. Vejo-me como um ciclista de estrada, mas se tivesse de dizer que tipo de ciclista sou, é de BTT. ´´É o que mais desfruto".
"Nunca me imaginei a ganhar cinco Tours consecutivos ou algo do género", conclui Pidcock. "Preciso de coisas novas. Se ganhar tudo uma vez, é melhor do que muitas e poucas coisas."