Tom Pidcock identifica o erro da UAE nas edições anteriores da Milan-Sanremo e considera que foi corrigido em 2025: "Penso que esse foi o problema deles no ano passado..."

De todos os ciclistas que ambicionam desafiar Tadej Pogacar e Mathieu van der Poel este sábado na Milano-Sanremo, poucos chegam a Itália em melhor forma do que o líder da Q36.5 Pro Cycling Team, Tom Pidcock. Se isso se traduzirá ou não na sua primeira vitória num Monumento? A resposta será dada este sábado.

"Estou muito entusiasmado", afirma um sorridente Pidcock em entrevista ao VTM Nieuws na véspera da corrida. "Acho que vai ser uma prova muito emocionante e, sim, estou sempre ansioso por estar aqui. É um dos pontos altos do ano".

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Embora Pidcock esteja a atingir a sua melhor forma desde a sua transferência da INEOS Grenadiers para a Q36.5 Pro Cycling Team em 2025, vencer um Monumento contra adversários como Pogacar e Van der Poel exigirá uma exibição notável por parte do britânico. Questionado sobre a possibilidade de atacar cedo, respondeu com uma gargalhada. "Onde é que se ataca a UAE? Em lado nenhum. Acho que, com certeza, eles vão querer tornar a corrida dura, e isso favorece o Tadej. Mas também me favorece a mim, por isso espero que o façam e que eu possa tirar proveito disso".

"Penso que a UAE Team Emirates - XRG tem este ano uma equipa mais bem estruturada para esta corrida", analisa Pidcock. "Especialmente Jhonatan Narváez, que pode desempenhar um papel muito forte e impor um ritmo elevado para preparar um ataque. Acho que esse foi o problema deles no passado, não conseguiram manter um ritmo suficientemente alto para o Tadej fazer a diferença, quando ele atacou, os rivais ainda tinham muita força".

Por fim, perguntaram a Pidcock quem chegaria primeiro ao topo do Poggio. "Mathieu Van der Poel", responde. E quem desceria mais rápido o Poggio? "Filippo Ganna." E, finalmente, quem será o primeiro a cruzar a meta na Via Roma? "Eu", conclui Pidcock com firmeza.

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