Para Alexander Vinokourov, o período de transferências deste inverno foi muito bastante ocupado. O chefe de equipa do Cazaquistão supervisionou a entrada da empresa chinesa XDS para a equipa, que é o novo patrocinador principal da equipa. Apesar do muito tempo e dinheiro investido, a Astana XDS Team não conseguiu contratar nenhum nome de monta para 2025.
"Se eu não acreditasse na equipa e se os ciclistas não acreditassem nela, não faria sentido começar a época. Estou naturalmente optimista e acredito que finalmente a maré vai mudar na nossa direção", afirma Vinokourov ao L'Equipe. "Infelizmente, caímos devido a tensões internas que poderiam ter sido evitadas, se tivessem seguido a minha visão e experiência. Em vez disso, tentaram forçar-me a sair".
Tendo em conta tudo o que fez pela equipa ao longo da sua carreira, Vinokourov não quer ficar parado a ver a equipa da Astana cair na obscuridade do ciclismo. "Fui eu que trouxe o Cazaquistão para o ciclismo em 2006", afirma. "Poucas pessoas sabiam onde se situava a cidade e até mesmo o país no mapa. Criámos uma bela imagem do meu país graças à equipa de ciclismo".
Apesar de ter feito 14 contratações durante a janela de transferências, a Astana não é um projecto aliciante para os grandes nomes do ciclismo. "Tentei assumir a contratação do Juan Ayuso", admite Vinokourov após rumores de desarmonia dentro da UAE Team Emirates - XRG para o ciclista espanhol. "Também estávamos interessados no Aleksandr Vlasov, o que teria sido possível se o Remco Evenepoel tivesse ido para a Red Bull".
No entanto, o Cazaque de 51 anos está confiante de que a sua equipa pode fazer o suficiente para se manter no World Tour até ao final do atual ciclo da UCI. "Estou convencido de que podemos dar a volta à situação e recuperar o nosso lugar entre os melhores."
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— XDS Astana Team (@XDSAstanaTeam) January 29, 2025