Wout Van Aert continua à espera do prémio pela vitória na Volta à Grã-Bretanha e a British Cycling responsabiliza o organizador anterior: "Faz parte de uma série de questões herdadas"

O prémio monetário para a Volta à Grã-Bretanha do ano passado ainda não foi pago quase um ano depois, segundo a Cycling Weekly.  Wout Van Aert e a sua equipa, a Team Visma | Lease a Bike, dominaram a corrida do ano passado - vencendo cinco etapas e a geral - mas ainda estão à espera de receber o prometido prémio monetário.

Em fevereiro, o diretor executivo da British Cycling (organizadora da prova), Jon Dutton, comprometeu-se a tratar da dívida relativa aos prémios monetários, descrevendo-a como um dos muitos problemas que o organismo dirigente herdou do antigo promotor da Volta à Grã-Bretanha. "Fomos recentemente informados disso e faz parte de uma série de questões herdadas."

A British Cycling salvou a corrida masculina e feminina de 2024, mas o passado não será esquecido tão rapidamente. O seu porta-voz disse à Cycling Weekly que estão a decorrer negociações para encontrar uma solução para o dinheiro não pago: "Temos estado em comunicação regular com a UCI e a CPA [Aliança de Ciclistas Profissionais], que administram o pagamento dos prémios monetários, sobre os prémios em dívida da corrida de 2023".

"Embora não aceitemos qualquer responsabilidade pelas dívidas acumuladas pelo Sweetspot Group, de boa fé, confirmámos que vamos honrar todos os pagamentos de prémios monetários da corrida de 2023 e partilhámos um plano de pagamento com a UCI e a CPA". Fontes da organização disseram à Cycling Weekly que a duração do plano proposto é de três a cinco anos.

Leia também

ENTREVISTA | Adam Yates não consegue apontar um dia específico para a decisão da Volta a Espanha: "É difícil escolher um dia em particular"

ENTREVISTA | João Almeida sobre as ambições para a Volta a Espanha, os tempos áureos do ciclismo em Portugal e Juan Ayuso: "É claramente um ciclista muito forte, que também seria muito bom na equipa"