Marie Schreiber supera uma semana difícil com a maior vitória da sua carreira - "O meu cão morreu na quarta-feira. Queria ganhar por ele"

Marie Schreiber conseguiu aguentar a perseguição de Lucinda Brand e Puck Pieterse para conquistar a maior vitória da sua jovem carreira na Taça do Mundo de Hulst, este sábado à tarde.

Como nos tem habituado, a luxemburguesa fez mais um dos seus rápidos inícios no ciclocrosse feminino, Schreiber não esmoreceu desta vez, mantendo sua vantagem na liderança da corrida, apesar de um verdadeiro ataque da líder da Taça do Mundo, Brand, nas últimas voltas. Schreiber tornou-se assim a primeira mulher não neerlandesa a vencer uma corrida da Taça do Mundo, desde a sua companheira de equipa na Team SD Worx - Protime, Blanka Kata Vas, em 2021.

"Não tenho palavras para isto, ainda não consigo acreditar", refletiu Schreiber depois, incrédula com os seus próprios feitos. "Tive um bom arranque e, de repente, fiquei com uma grande vantagem. Esperava que eles recuperassem, mas a duas voltas do fim apercebi-me que podia ganhar. Estava nervosa, mas senti-me muito bem".

Este sucesso em particular tornou-se ainda mais doce para Schreiber, tendo em conta algumas dores de cabeça fora da bicicleta que sofreu recentemente. "Tive uma semana difícil, porque o meu cão morreu na quarta-feira", explica. "Queria ganhar por ele. Agora estou muito feliz".

Leia também

Perfis da Volta a Espanha de 2025: 13 dias de média e alta montanha, 5 ondulados e 2 contrarrelógios

A Bahrain - Victorious não esconde as suas expectativas em relação a Lenny Martinez: "Queremos fazer dele o melhor ciclista francês da década"