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Após a realização do Campeonato do Mundo de Ciclocrosse de 2022 em Fayetteville, Arkansas, parecia que a modalidade ganhou um novo impulso nos Estados Unidos, mas pelos vistos foi sol de pouca dura com o recente anúncio de que a Taça do Mundo UCI será realizada exclusivamente na Europa na próxima época.
A ronda de Waterloo, no Wisconsin, foi eliminada para a época de 2024/25, não estando prevista a realização de provas da Taça do Mundo em território americano. Em reação a esta situação, o ciclista americano de ciclocrose Curtis White afirmou numa entrevista à Cyclingnews que "voltámos ao ponto em que estávamos há 10 anos, com a Taça do Mundo a ser disputada num punhado de países europeus".
A ciclista canadiana Maghalie Rochette também falou ao Cyclingnews, afirmando que "é definitivamente uma chatice não ter uma Taça do Mundo na América do Norte, ou em qualquer outro lugar fora da Europa este ano. Parece um pouco como um passo atrás na evolução da nossa modalidade".
"A organização de uma corrida da Taça do Mundo custa muito dinheiro, é um grande compromisso. Se não conseguem cobrir os custos com os adeptos e os corredores amadores, isso significa que o nosso desporto não está, infelizmente, com o melhor rumo neste momento".
White conseguiu, no entanto, encontrar um potencial lado positivo em tudo isto, ao dizer que "agora não há desculpa para não promover a nossa cena nacional e a nossa série nacional, a USCX. Não haverão conflitos e os atletas podem concentrar-se a 100% na USCX, que têm sempre bons prémios monetários, e depois então mudar o foco para a Taça do Mundo no final da época".
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