Ryan Kamp teve um par de semanas difíceis após um incidente altamente controverso com Eli Iserbyt, para pouco depois se envolver noutro acidente. As recentes experiências do ciclista holandês lançaram uma sombra sobre o seu calendário de corridas e levantaram questões sobre os seus próximos planos.
Ainda na semana passada, Kamp teve um contratempo quando caiu na linha de partida em Ruddervoorde, o que o levou a uma visita ao hospital. "Já me senti melhor, mas em princípio ainda estou bastante bem dadas as circunstâncias. Senti-me rígido durante alguns dias, sem poder apontar qualquer ponto de dor claro. No entanto descobrimos rapidamente que um dos principais músculos das minhas costas está muito magoado. É o que mais sinto", explicou o atleta à WielerFlits.
A lesão obriga Kamp a falhar o Superprestige deste fim de semana e os seus planos para as próximas corridas continuam incertos. "A questão é saber se vale a pena ir a Espanha ao Campeonato da Europa. Isso ainda está para ser visto. De qualquer forma, não vou correr o Koppenbergcross este ano", acrescentou Kamp, indicando que poderá precisar de mais tempo para recuperar.
Reflectindo sobre o incidente com o Iserbyt, Kamp reconheceu que a última quinzena foi um desafio. "As duas últimas semanas não foram divertidas", admitiu.
A controvérsia em torno do Iserbyt está longe de estar resolvida, com figuras notáveis como Bart Wellens e Niels Albert a apelarem a que se investigue o lado da história de Kamp, em vez de se analisar apenas o de Iserbyt. "Para ser sincero, às vezes rio-me do assunto. Eu próprio tenho a sensação de que sobretudo do meu lado, mas também do lado do Eli, é bom para ambos e que ambos queremos continuar a competir. Mas sim, aparentemente há outros que continuam a querer envolver-se na situação. Tenho poucas palavras para isso e também não me importo com as opiniões deles", concluiu, esperando ultrapassar o drama e concentrar-se apenas nas suas corridas.