Toon Aerts satisfeito por ser o melhor da corrida, atrás de Mathieu van der Poel: "Posso ainda não estar totalmente recuperado, mas sinto que estou a chegar ao pico de forma."

Mathieu van der Poel encerrou a sua época de ciclocrosse 2024 com mais um desempenho de destaque, conquistando a vitória na Taça do Mundo de Besançon. O camisola arco-íris derrotou Toon Aerts, que terminou em segundo lugar, com Niels Vandeputte a completar o pódio em terceiro.

Refletindo sobre a sua corrida, Aerts descreveu os desafios do percurso de Besançon, "Foi difícil. A subida era dura. Mas, de resto, foi sobretudo uma questão de técnica. Em Hulst, há uma semana, ainda estava à procura de técnica. Nessa altura, tive dificuldade em encontrar o meu caminho. Mas hoje correu surpreendentemente bem. Devo dizer que este circuito é semelhante ao de Liévin (onde se realizará o campeonato do mundo), o que me dá confiança".

A doença tinha afetado o desempenho de Aerts nas últimas semanas, mas ele mostrou determinação para ultrapassar a situação: "Posso ainda não estar totalmente recuperado, mas sinto que estou a chegar ao pico de forma. A certa altura, temos de voltar a apostar tudo, e foi isso que aconteceu hoje", disse o ciclista de 31 anos.

Aerts também falou da forma como as suas recentes dificuldades afetaram a sua confiança: "A confiança tinha desaparecido completamente. Se temos de faltar a uma corrida como Loenhout - a seis, sete quilómetros da minha porta - fiquei com lágrimas nos olhos quando tive de tomar essa decisão. Correr e ganhar em Loenhout é um sonho de infância. Mas isso deu-me motivação para hoje fazer dessa hora de corrida uma hora em cheio".

No final da corrida, Aerts manteve a serenidade enquanto Vandeputte disputava o segundo lugar: "Não fiquei nervoso com isso. Não vim aqui hoje com a ambição de ganhar, isso é muito difícil com Van der Poel. O Niels Vandeputte está em crescendo de forma e podia ultrapassar-me no segundo lugar. Mas eu queria garantir o pódio, por isso olhei mais para o Joran do que para o Niels".

Aerts também explicou a sua abordagem à gestão da dinâmica da corrida: "O Niels também não ia assumir o comando, porque o Mathieu, o seu colega de equipa, estava na frente. Continuei a fazer o meu trabalho. Andei a um ritmo elevado, para que o Joran não voltasse. E acabei por conseguir abrir uma vantagem importante para o Niels".

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