Começa no dia 21 de janeiro a época de 2025 no pelotão masculino com o Tour Down Under e com ele começa também a época dos Zweeler Fantasy Games. Existe a opção de selecionarem três tipos de jogos diferentes que o irão manter entretido durante todo o ano, testar os seus conhecimentos sobre ciclismo e talvez até receber uma recompensa no final!
Aqui, vamos analisar o custo presente nos mini jogos, um formato familiar para quem joga jogos de fantasy sports, e dar alguns conselhos sobre como obter bons resultados.
Os dois jogos a solo são os mais populares. Em 2024, 1579 jogadores participaram nos jogos do Orçamento, enquanto na Liga Principal tivemos 75 participantes.
A diferença que separa todos os jogadores é muitas vezes pequena, mesmo para aqueles que estão no topo da classificação. Em 2024, o utilizador Garrick ganhou com 11.033 pontos, enquanto o segundo classificado, Pardao44, teve 10.938 (no jogo do orçamento). Embora seja possível escolher ciclistas de qualidade inferior e mesmo assim ganhar, será difícil. Neste jogo é preciso ter sorte e por isso terá de esperar que os seus ciclistas não tenham quedas, lesões ou doenças... mas isso obviamente está fora do nosso controlo... No entanto, em alguns casos, podemos optar e jogar pelo seguro. No início da época de 2025, temos Remco Evenepoel lesionado e não vamos querer escolhê-lo para a nossa equipa, pois durante vários meses ele não marcará um único ponto e isso é um risco. Alguns ciclistas como Jay Vine ou Wout van Aert, têm tendencia para as quedas, o que também os torna apostas mais arriscadas.
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Podemos observar a equipa do vencedor de 2024 e começar por aqui, para perceber que tipo de estrutura funciona. No topo, vencedores com provas dadas, como Tadej Pogacar, que foi indispensável; Remco Evenepoel, que teve a sua melhor época até à data; sprinters como Jasper Philipsen, Tim Merlier, Jonathan Milan, Mads Pedersen... Ciclistas de clássicas como Mathieu van der Poel... Também fez uma grande diferença a seleção de ciclistas de custos mais baixos, mas que marcaram muitos pontos, como Lennert van Eetvelt (vencedor da Volta aos Emirados Árabes Unidos e da Volta a Guangxi, entre outros), Jhonatan Narváez e Isaac del Toro. A equipa não conta com ninguém abaixo do custo de 2,9 pontos. Em anos diferentes, as estratégias podem funcionar de forma diferente, mas nunca é uma certeza ou dado adquirido.
Um aspeto fundamental deste jogo é ser capaz de selecionar os ciclistas certos com um custo baixo. Na verdade, é um fator de mudança total no jogo, todos sabem que ciclistas como Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard vão ter desempenhos fortes e ganhar corridas, mas só pode selecionar alguns ciclistas de topo, pois tem de ter em consideração o orçamento e selecionar ciclistas que são mais baratos. Neste gráfico pode ver quais os ciclistas com o melhor valor de pontos por custo e feitas as contas, rapidamente verifica que Tadej Pogacar, por exemplo, nem sequer figura entre os melhores. Florian Lipowitz e Alex Baudin, dois ciclistas quase de custo mínimo, tiveram um enorme retorno para aqueles que os selecionaram.
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Ambos tiveram um bom desempenho, mas esta lista também inclui muitos vencedores. Stepp Williams, a um custo de 2,4, ganhou o Tour Down Under, a Flèche Wallonne e a Volta à Grã-Bretanha em 2024, o que o torna um ciclista extremamente subvalorizado nesta lista. Também se pode notar que todos os tipos de especialistas estão presentes, mas há mais trepadores no topo, porque através de pequenas colocações na classificação geral ao longo do ano, eles conseguem marcar bons pontos.
É possível ganhar pontos através da classificação geral das provas por etapas,, o que significa que os velocistas também têm potencial para obter grandes resultados.
Este é um aspecto do jogo que pode facilmente ser mal interpretado e fazer com que a sua época vá por água abaixo. Verifique o calendário das corridas que contam para o seu jogo específico. Porquê? Porque podes ter ciclistas a fazer épocas brilhantes, a ganhar em muitas corridas, mas se não contarem para o jogo, isso não valerá de nada. O calendário de 2025 inclui todos os eventos do World Tour e muitos mais (69 no total) mas, como é óbvio, não pode contar com todo o calendário de ciclismo. Os ciclistas que tendem a concentrar-se nas corridas mais pequenas ou nas corridas internas, como acontece frequentemente em França, Espanha e Itália, devem ser escolhidos com cautela.
Não existe nenhum truque mágico, os homens da CG marcam mais pontos, mas são mais caros. Escolha os ciclistas que se concentram nas melhores corridas, caso contrário, poderão estar a participar em corridas que não beneficiarão a sua pontuação.
Uma coisa fundamental que pode fazer para se preparar para este jogo é analisar o calendário dos ciclistas. Sim, estamos em meados de janeiro, mas se pesquisarmos um bocado, perceberemos em que competições se focam os ciclistas, os seus papéis, etc. Os especialistas em Grandes Voltas já revelaram quase todo o seu calendário para 2025, enquanto os líderes de quase todas as equipas também já tornaram públicos os seus objectivos.
Normalmente, é uma boa decisão selecionar ciclistas com calendários alargados e aqueles que têm uma boa margem de liberdade para perseguir os seus próprios resultados. Um ciclista em particular que pode ter um excelente valor é João Almeida, por exemplo, que irá correr a Volta à Comunidade Valenciana, Volta ao Algarve, Paris-Nice, Volta ao País Basco, Volta à Romandia, Volta à Suíça, Volta a França e Volta a Espanha. Embora não seja um líder em todas as competições, vai ter muitos dias de corrida onde poderá marcar pontos tanto em etapas como principalmente na classificação geral. Contra alguém como Evenepoel que, na melhor das hipóteses, começará a sua época em meados de abril, o custo mais baixo de Almeida pode ser plenamente justificado contra o belga.
No topo, temos Tadej Pogacar com um custo bastante alto, muito superior a todos os outros, de 60 pontos. Valerá a pena? Sim, porque não só o esloveno vai liderar a equipa em todas as corridas em que participar, como é incrivelmente versátil. Em corridas como a Milan-Sanremo e a Volta à Flandres, será um sério candidato à vitória, ao mesmo tempo que terá uma quantidade razoável de corridas por etapas e outros eventos onde poderá acumular muitos pontos ao longo da época. Além disso, para além da Volta a França, é provável que corra uma segunda Grande Volta na Vuelta e os Campeonatos do Mundo.
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Jonas Vingegaard está numa situação semelhante, vai correr o suficiente para justificar o preço que tem, e o facto de ter confirmado a sua presença em duas Grandes Voltas faz dele uma aposta bastante segura. Pela mesma lógica, Primoz Roglic também o seria, mas só vai correr a Volta ao Algarve e a Volta à Catalunha antes do Giro e não tem outras corridas no seu calendário (para além do Tour, claro). 52% dos jogadores selecionaram Roglic, mas apenas 3% selecionaram Adam Yates, que também fará o Giro e o Tour e não precisa de apresentações, pois já demonstrou as suas capacidade como trepador- ou Carlos Rodríguez, que liderará a INEOS no Tour e na Vuelta, em quem apenas 6% dos jogadores parecem confiar. Antonio Tiberi e Enric Mas, por exemplo, confirmaram duas Grandes Voltas no seu calendário e, se tudo correr normalmente, podem ser apostas mais seguras do que Ben O'Connor, que está praticamente ao mesmo preço. Neste gráfico, é também surpreendente ver Mattias Skjelmose com um valor elevado e também com uma percentagem de seleção mais alta do que Yates, figura chave na equipa de topo da modalidade e que fez pódio na Volta a França há pouco mais de um ano.
É de notar que apenas 17% dos jogadores escolheram Remco Evenepoel para as suas equipas, o que é um risco, uma vez que ele só vai correr o Tour, e a sua saúde e desempenhos são, de momento, uma relativa incógnita. No que respeita aos sprinters, temos Jasper Philipsen com 78%, Mads Pedersen com 57% e Jonathan Milan com 29%, pelo que é possível observar uma maior confiança naqueles que podem ter um melhor desempenho nas clássicas da primavera. Philipsen ganhou Sanremo e terminou em segundo em Roubaix na primavera passada e, apesar de alguém como Milan ou Tim Merlier se terem mostrado ao mesmo nível ou a um nível superior nos sprints, os pontos marcados não conseguiram compensar o que não amealharam na primavera.
No gráfico acima, pode ver os ciclistas que foram mais escolhidos. Este é um grande truque para descobrir rapidamente os ciclistas que têm um custo baixo para o que valem em condições normais. António Morgado é uma grande surpresa como número 1, os adeptos da modalidade saberão que as suas três vitórias em 2024 foram em corridas de pequeno nível e que não fazem parte deste jogo, enquanto o seu regresso à Volta à Flandres é improvável devido à presença de Tadej Pogacar. Não se nega o seu talento e a sua capacidade de atuar noutras corridas. Thibau Nys, que venceu cinco etapas em apenas três corridas do World Tour em 2024, demonstrou um talento impressionante como puncheur.
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Nys é um ciclista de grande valor, para além dos mais caros. Sim, ele combinou a época de estrada com o ciclocrosse, mas o talento que demonstrou no ano passado em apenas alguns meses foi incrível e é provável que volte a ganhar na estrada este ano. Há rumores de que irá correr na Volta a França e arriscaríamos dizer que pode muito bem ganhar uma etapa. Paul Magnier, Madis Mihkels, Tobias Lund Andresen, Max Poole... ciclistas muito fortes e, actualmente, os jovens podem chegar ao topo de forma até hoje nunca antes vista . Hoje em dia, é melhor apostar num jovem revelação do que num ciclista mais experiente. O valor de Williams quintuplicou em relação à época passada, mas muitos apostam nele novamente, pois mesmo com 10,9 pontos pode valer a pena.
Abaixo estão alguns dos ciclistas que poderão ser também boas escolhas, além de alguns acima referidos:
Toms Skujins (9pts.) - Skujins está como o vinho do porto e em 2024 não foi exceção. O ciclista de 33 anos faz parte de uma Lidl-Trek muito motivada e, embora não tenha aparecido na frente muitas vezes durante o ano, estava presente quando mais importava. 2º na Strade Bianche, 10º na Volta à Flandres, 5º nos Jogos Olímpicos, 4º no Campeonato do Mundo... Não é um homem que se dê bem nas provas de fundo, mas se o seu calendário e treino forem bem programados, pode repetir resultados como estes e somar grandes pontos nas corridas de um dia.
Alec Segaert (5.5pts.) - O potencial de Segaert é grande, e é bem reconhecido. Talvez a aposta mais arriscada desta lista, mas escolho-o porque acho que tem talentos por descobrir. Para além de ter sido tricampeão europeu de contrarrelógio de sub-23, tem demonstrado alguns lampejos de brilhantismo como ciclista de clássicas. Ganhou o contrarrelógio no Renewi Tour e, numa etapa cheia de armadilhas, sobreviveu para terminar a corrida em segundo lugar. Ganhou também o GP Criquielion e terminou em terceiro lugar nos campeonatos do mundo de estrada de sub-23, o que é impressionante para um ciclista pesado. É mais do que um puro contrarrelógio e faz-me lembrar um Fabian Cancellara em pequena escala. Sem ser visto, penso que vai ter uma primavera muito boa;
Diego Ulissi (4.5pts.) - O veterano é uma escolha interessante. Não, ele não vence da mesma maneira que fez durante a década de 2010, mas continua a ter grandes performances e o Giro d'Abruzzo em abril passado, foi talvez a melhor da sua carreira. Ele marcou muitos pontos UCI pela UAE e figura entre as primeiras dezenas ao longo do ano. O problema com Ulissi é que a Astana pode, de facto, utilizá-lo em corridas menores para somar pontos, mas não podemos esquecer que isso pode facilmente incluir muitas corridas do WT e que, ainda há poucos meses, terminou em segundo lugar atrás de Jonas Vingegaard na volta à Polónia. Um ciclista consistente e subvalorizado.
Edoardo Affini (3.3pts.) - O baixo custo de Affini é uma verdadeira surpresa, porque estamos a falar do campeão europeu de contrarrelógio e do homem que se juntou a Remco Evenepoel e Filippo Ganna no pódio dos Mundiais de ITT. Sim, Affini terá provavelmente um papel de domestique durante a maior parte do ano, mas nos contrarrelógios não terá de apoiar ninguém e pode mostrar as suas qualidades. A Visma é uma equipa de topo no que respeita à tecnologia que usa para os contrarrelógios e o italiano revelou este ano todo o seu potencial. Com algumas corridas, incluindo o Giro, os Europeus, os Mundiais e muitas outras no seu calendário, ele poderá ter bons resultados nos TT's;
Rui Oliveira (2.2pts.) - Uma aposta arriscada, mas Oliveira já falou sobre como vai ter mais liberdade para perseguir os seus próprios resultados este ano, estando já apontado para liderar a UAE como sprinter no Tour Down Under e na Volta ao Algarve. Os Emirados Árabes Unidos fizeram um trabalho fantástico com ele e ele é um brilhante rouleur, com muita experiência nos sprints. Além disso, sagrou-se campeão olímpico na pista, tem um motor enorme para as corridas ligeiramente acidentadas e para as clássicas, para além de um olho vivo para os sprints, pelo que será interessante ver se consegue mostrar tudo isso.
Niklas Behrens (1.6pts.) - Um ciclista que venceu um percurso no Campeonato do Mundo desenhado para os puncheurs e trepadores apesar de pesar cerca de 80Kgs e medir 1.95m... E que se junta à Team Visma | Lease a Bike... Uma contratação de ouro e, aos 21 anos de idade, a Visma pode querer ir devagar com ele, mas a sua potência é louca para qualquer ciclista do pelotão e as suas capacidades de subir sendo um atleta tão alto...
Kévin Geniets (1.4pts.) - O baixo custo de Geniets vem após uma temporada em que ele passou por algumas dificuldades. Em 2024 ele abriu sua temporada com uma vitória no GP La Marseillaise, e também venceu o campeonato nacional do Luxemburgo. Não é a aposta mais segura, mas terá oportunidades de liderança na Groupama e já disse que planeia correr a Paris-Nice, a Milan-Sanremo, as Ardenas e o Giro. Um poncheur de qualidade e especialista em clássicas, é um profissional experiente e forte, que tem um custo tão baixo que se torna muito digno de uma aposta.
Albert Philipsen (1.1pts.) - O ciclista mais jovem do World Tour é a última grande escolha que poderá valer a pena. Mais uma vez, estamos a olhar para um ciclista que provavelmente começará devagar na Lidl-Trek, mas o talento que tem com apenas 18 anos é bastante promissor. Os seus dois anos de júnior foram marcados por vitórias contínuas. Além disso, é o atual Campeão do Mundo de Juniores de BTT e um dos melhores do mundo em ciclocrosse com a sua idade. É um dos poucos, mas muito especiais, ciclistas multi disciplinares que estão a emergir e que já mostrou números de potência extremamente promissores através do Strava.
O jogo de grupos consiste em escolher 35 ciclistas ao longo de toda a época, sem ter de olhar para os preços. Mas há um senão, pois só se pode selecionar um número limitado de ciclistas por categoria. No ano passado 803 jogadores participaram no jogo, com os primeiros 76 a sairem premiados. Pode consultar as escolhas para cada um dos grupos enquanto partilhamos quais são provavelmente as melhores escolhas na nossa opinião..
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B - João Almeida, Jasper Philipsen e Mathieu van der Poel. Almeida vai fazer de corridas ao longo do ano e é sempre um forte candidato à CG para as corridas por etapas, para além de ter duas Grandes Voltas no calendário. Philipsen continua a ser um sprinter de topo mundial que pode igualmente andar bem nas clássicas, enquanto van der Poel bem... é van der Poel. Pode ganhar três monumentos e pode participar em praticamente todas as clássicas não montanhosas. Mads Pedersen é um substituto compreensível para van der Poel, enquanto Matteo Jorgenson também pode ser uma boa aposta.
E - Thibau Nys, David Gaudu, Derek Gee e Santiago Buitrago. Aposta na malta da CG. Pensamos que Nys terá um grande ano, está na equipa certa e tem potencial. Gaudu e Gee vão concentrar-se no Giro, onde terão uma concorrência modesta e uma boa hipótese de marcar bons pontos, enquanto que dos restantes ciclistas poucos marcam pontos ao longo do ano. Santiago Buitrago provou ser um ciclista de qualidade no ano passado e valerá a pena apostar nele.
F - Stephen Williams, Felix Gall, Lenny Martinez, Neilson Powless, Max Poole. Poole foi amplamente escolhido, mas é um risco, pois ele não é um ciclista de Grandes Voltas, mas pode marcar bons pontos com um bom calendário. Williams é o mais indicado para as corridas de fundo e para as clássicas, Gall será líder e terá liberdade em muitas corridas... Neilson Powless e Lenny Martínez não são certezas, mas nesta lista poderão estar entre os melhores.
G- Toms Skujins, Jay Vine, Luke Plapp, Eddie Dunbar, Tiesj Benoot, Alex Aranburu e Bryan Coquard. Skujins é um grande ciclista de clássicas, ele e Benoot podem andar bem nos paralelepípedos e nas colinas apesar de não serem líderes absolutos. Vine e Plapp podem fazer algumas corridas de fundo, mas também podem somar bons pontos em contrarrelógios... Eddie Dunbar provou ser um grande trepador nestes dois anos, enquanto Alex Aranburu e Bryan Coquard são sprinters/puncheurs versáteis que podem trazer bons pontos para uma Cofidis que procura manter-se à tona no World Tour.