Mauricio Moreira é o líder da Sabgal - Anicolor Cycling Team para a Volta a Portugal e Artem Nych é o plano B: "A equipa irá girar à volta do nosso líder, o Mauricio Moreira"

Ciclismo
quarta-feira, 24 julho 2024 a 00:25
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Mauricio Moreira conquistou a Volta a Portugal em 2022, num ano em que a Sabgal - Anicolor Cycling Team (então Glassdrive) dominou e conseguiu ocupar todos os lugares do pódio. A edição de 2023 não correu tão bem com Mauricio Moreira a quebrar na Torre e Frederico Figueiredo a não ser capaz de se impor. Artem Nych foi mesmo o melhor da equipa, ao terminar no 5º lugar.

A Sabgal procura reencontrar o caminho das vitórias na Grandíssima e volta a apostar no primeiro uruguaio a vencer a Volta. "Somos um bloco forte e unido, focado num único objetivo: a equipa irá girar à volta do nosso líder, o Mauricio Moreira, com um apoio importante do Artem Nych, que tem feito uma época muito boa. Contamos que também esteja em bom plano na Volta", admite Rúben Pereira em declarações à Agência Lusa. 

Moreira teve uma lesão grave no início da época que o afastou das primeiras corrridas. Ainda assim, recuperou depressa e regressou na Clássica de Santo Thyrso, que não concluiu. O ciclista de 29 anos conquistou a primeira vitória do ano para a Sabgal, na Clássica Aldeias do Xisto. No mesmo mês ganhou uma etapa no Grande Prémio "O Jogo" e terminou no top 5 de todas as corridas por etapas que realizou, em 2024.

Só uma pessoa dentro da equipa de Rúben Pereira pode dizer que está a ter uma temporada melhor e é Artem Nych. Vitórias de etapa e na geral do GP Abimota e no GP Beiras e Serra da Estrela, o ciclista russo tem sido extremamente consistente, com o seu resultado mais recente a ser o pódio no Troféu Joaquim Agostinho. De todas as provas por etapas que realizou só não terminou no pódio da Volta ao Alentejo e do GP Anicolor. O diretor da Sabgal realçou que, caso seja necessário, Nych também entrará ao serviço de Mauricio Moreira.

Artem Nych vestiu a camisola amarela da Volta, em 2023
Artem Nych vestiu a camisola amarela da Volta, em 2023

Frederico Figueiredo chega com forma desconhecida à Volta. O corredor de 32 anos sofreu uma fratura do rádio no pulso esquerdo, no campeonato nacional, pelo que não deverá liderar a equipa. "Temos de ir com muita calma. Esteve bastante tempo sem treinar, numa fase de recuperação, em que não foi possível a cirurgia. Irá num papel diferente nesta Volta, no âmbito de dar o apoio à equipa e tudo o que daí vier será bom."

Outro nome em destaque é o de Julius Johansen, ciclista dinamarquês que representou a Intermarché - Wanty, no ano passado. Conquistou uma etapa e a classificação geral no GP Anicolor, sendo um candidato à vitória nos contrarrelógios. O mesmo pode ser dito de Rafael Reis, que não esteve propriamente bem no campeonato nacional de contrarrelógio, mas que domina os prólogos da Grandíssima desde 2021 e ganhou o prólogo do Troféu Joaquim Agostinho, o que indica que poderá estar a melhorar a sua forma.

André Carvalho é outro nome que saiu do World Tour para a estrutura com sede em Águeda e que também marcará presença na Volta. O alinhamento fica completo com Luís Mendonça, ciclista que poderá trabalhar no plano e na média montanha, bem como tentar a sorte nas chegadas ao sprint.

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