Para vários ciclistas, a
Volta a França 2025 será a primeira oportunidade para mostrarem ao mundo as cores nacionais que conquistaram recentemente. Um desses casos é Georg Zimmerman, novo campeão nacional de estrada da Alemanha, que se prepara para alinhar com o estatuto de número um do seu país. No entanto, o design da sua camisola tem gerado forte polémica nas redes sociais.
A camisola desenhada pela
Intermarché - Wanty para Zimmerman é de base totalmente branca, com um único detalhe a identificar o título nacional: uma faixa extremamente fina com as cores da bandeira alemã, localizada na parte inferior do tronco, ao nível da cintura. Uma abordagem que muitos fãs e comentadores consideram minimalista… em demasia.
"-1000 pontos UCI para a Intermarché seriam merecidos", atirou Benji Naesen, conhecido analista do podcast Lanterne Rouge, numa reação imediata ao novo equipamento. Já a conta especializada Cycling Bottle, no X (antigo Twitter), reforçou a crítica: "Havia certamente melhores maneiras de fazer uma bela camisola de campeão. Vamos lá, Intermarché - Wanty. Regressem à mesa do design. Podem fazer melhor".
Zimmermann tem sido um dos destaques da Intermarché este ano, conquistando também o Giro d'Abruzzo
As reações online não ficaram por aqui. A UAE Team Emirates - XRG, frequentemente apontada como uma das formações com os designs de camisola de campeão nacional menos visíveis, acabou até por parecer mais apelativa aos olhos dos adeptos. "Não quero voltar a ouvir outra queixa sobre a UAE", escreveu uma utilizadora identificada como Katie, referindo-se ao equipamento agora apresentado pela equipa belga.
Esta escolha estética contrasta com o orgulho normalmente associado ao uso de uma camisola de campeão nacional, que para muitos representa não só um marco individual como um elemento de destaque visual dentro do pelotão. Tradicionalmente, estas camisolas exibem as cores nacionais de forma mais evidente, como acontece com as versões italianas, francesas ou belgas, frequentemente consideradas das mais emblemáticas do circuito.
A crítica prende-se também com a oportunidade que uma camisola nacional oferece a equipas e patrocinadores para ganharem maior visibilidade durante transmissões globais, especialmente numa corrida com a dimensão da Volta a França. A decisão da Intermarché em optar por um design tão contido levanta questões sobre o aproveitamento comercial e simbólico desse estatuto.
Veja abaixo o novo visual de Zimmerman e diga-nos: é uma aposta elegante e subtil ou uma oportunidade perdida?