A Visma está atenta aos progressos de Jonas Vingegaard e Wout van Aert: "Queremos ganhar de novo, por isso temos de estar a 100%"

Depois de uma época dominante em 2023, com a vitória nas três Grandes Voltas, a Team Visma | Lease a Bike teve muito pior sorte este ano. Os dois líderes da Volta a Itália (Olav Kooij e Cian Uijtdebroeks) abandonaram por doença e os planos para a Volta a França são uma dúvida a um mês do início da Grande Volta depois das lesões sofridas por Wout van Aert e Jonas Vingegaard.

Para Vingegaard, duas vezes vencedor da Volta à França, foi uma queda feia na Volta ao País Basco que o fez sofrer de uma fratura na clavícula, costela(s) fraturada(s) e um pneumotórax, exigindo um longo período no hospital para recuperar. Embora tenha sido recentemente visto de volta à sua bicicleta e a treinar em Maiorca com uma nova tatuagem, a possibilidade de o dinamarquês voltar a competir na Volta a França no final deste verão continua a ser uma incógnita.

"Penso que ele está a ir muito bem, mas precisa de estar a 100 por cento para lá chegar", disse o chefe da Team Visma | Lease a Bike, Richard Plugge, à GCN sobre as esperanças de Vingegaard na Volta a França. "Até agora, ele está a ir bem, vemos as notícias aqui e ali de que está a treinar".

"Podemos fazer muito nos treinos e isso é melhor até agora", prossegue Plugge, lançando dúvidas sobre a possibilidade de Vingegaard competir no Criterium du Dauphine, onde Remco Evenepoel e Primoz Roglic, que estiveram envolvidos no mesmo acidente que Vingegaard, vão regressar às corridas. "O início do Dauphiné é um prazo limite para sabermos se queremos que ele esteja presente ou se queremos que ele treine, porque podemos chegar ao melhor nível com os treinos. E o prazo final é a Volta a França".

Wout van Aert, por sua vez, viu os seus planos para a primavera e até mesmo a sua intenção de se estrear na Volta a Itália serem arruinados por uma desagradável queda na Dwars door Vlaanderen. O belga parece estar num estado mais avançado na sua recuperação do que Vingegaard e já voltou a correr na Volta à Noruega esta semana, embora sem quaisquer expetativas de atuar ao seu nível habitual.

"Wout está a regressar. Estamos a pensar em como podemos ir para a Volta a França com a melhor equipa possível. Porque, se lá formos, queremos ganhar de novo, por isso temos de estar a 100% com toda a gente que lá vai. Esperemos que o Jonas consiga ir, mas agora é esperar para ver", diz Plugge sobre van Aert. "Ele começa na Noruega e, se correr bem, a Volta a França é obviamente uma opção e, assim, teremos novamente uma equipa muito forte."