Adam Yates entra no seu ultimo ano de contrato com a UAE e deixa o seu futuro em suspenso: "Estou a ficar mais velho, mas ainda tenho algo para dar"

Ciclismo
sábado, 21 dezembro 2024 a 18:00
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A entrar na sua 12ª época ao nível do World Tour em 2025, Adam Yates está ao seu melhor nível aos 32 anos. Há muito conhecido como um trepador nato, Yates tornou-se um dos ciclistas mais importantes no comboio de Tadej Pogacar desde que se mudou para a UAE Team Emirates em 2023.

"As pessoas dizem-me que o meu cabelo está a ficar grisalho," ri-se Yates enquanto fala para a Rouleur, brincando com a sua idade. Ter 32 anos não é sinónimo de velhice no ciclismo, mas quando se trata de competir com nomes como Jonas Vingegaard ou Remco Evenepoel, as pernas começam a pesar. "Estou a ficar mais velho e é cada vez mais difícil estar a este nível, mas ainda me sinto um jovem, ainda sinto que tenho algo para dar, por isso todos os anos trabalho em coisas que me podem ajudar a ganhar."

Mas com a idade vem a experiência e, por esta altura, Yates tem a certeza de que sabe como conseguir tirar o melhor de si para lutar por bons resultados. "Conheço o meu corpo, como é que ele funciona, quando estou cansado, e é só ir ajustando pequenas coisas aqui e ali", explica o britânico. "Na bicicleta sinto-me bem, motivado. Os treinos estam a correr bem e não sinto que esteja a andar mais devagar."

Depois de dois anos como homem-chave para Tadej Pogacar na Volta a França, Yates vai para o Giro em 2025, com o objetivo de lutar pela vitória numa Grande Volta. "Eu não sei durante quanto tempo posso continuar a este nível, por isso seria bom voltar, tentar mais uma vez e ver o que consigo fazer", explica Yates. "Eles querem que eu vá ao Tour e ajude o Tadej a ganhar o Tour, mas penso que atingi outro nível, não só em termos de desempenho, mas também de consistência. E quando se tem este tipo de nível, é lógico que eu possa querer ganhar grandes corridas".

Depois de mais uma época positiva em 2024, Yates entra no ultimo ano do seu contrato com a UAE Team Emirates em 2025. "Tive seis vitórias este ano, que foi o meu melhor registo de sempre. Comecei a época em força em fevereiro e ainda consegui vencer em agosto na Vuelta. Não é fácil andar no máximo durante todo o ano. Depois da queda que tive, demorei muito tempo a regressar a um nível elevado, mas consegui", disse. Sobre a sua renovação, afirmou. "Dependerá do que eles quiserem fazer e se ainda me querem na equipa ou não".

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