Não há dúvida de que Alejandro Valverde é um dos melhores ciclistas da história do ciclismo espanhol. "El Bala" conquistou o coração da maioria dos adeptos. A sua forma de correr e competir fez com que todos os que o puderam apreciar no seu auge se apaixonassem por ele.
Atualmente, Valverde compete em corridas de gravel. Ao mesmo tempo, combina a sua atividade com a de selecionador espanhol (recentemente nomeado) e embaixador da Movistar Team. No pouco tempo livre de que dispõe, o ciclista espanhol concedeu uma longa entrevista exclusiva ao meio de comunicação francês, Vélofuté.
Na entrevista, Alejandro Valverde falou de temas interessantes. Entre eles, mencionou a sua vitória no Campeonato do Mundo de Innsbruck como a melhor vitória da sua carreira. Também falou sobre os seus maiores arrependimentos, como a Volta a França de 2017, onde teve de abandonar na primeira etapa devido a uma queda.
"A Volta a França de 2017 foi a mais dolorosa para mim. Estava em grande forma e a corrida tinha tudo para correr muito bem para mim. Via-me a fazer grandes coisas, mas tive uma queda e abandonei no primeiro dia, o que foi muito difícil", disse Valverde durante a entrevista à imprensa francesa.
Aos 45 anos, Alejandro Valverde continua a recusar-se a pendurar a bicicleta. Como mencionado, ele continua a competir (e vencer) em corridas de gravel. Na última delas, em Castellón, ele conquistou a vitória de forma dominante.
Durante a entrevista, falou também do seu secredo para a longevidade: "No fim de contas, o segredo é a minha paixão. Não é difícil manter-se na elite quando se gosta realmente do ciclismo e não é preciso muito trabalho".
De facto, retirou-se do ciclismo de estrada a um nível elevado: "Quando me retirei do ciclismo de estrada, aos 42 anos, terminei no Top 5 nas últimas três ou quatro corridas que fiz em Itália, pelo que o meu nível ainda era bastante elevado. Mas, no final de contas, são 20 anos, tem de haver um princípio e um fim", acrescentou.