Aleksandr Vlasov, depois das dificuldades de Primoz Roglic na última etapa do Dauphiné: "O mais importante, de longe, é que ganhámos a corrida"

A BORA - hansgrohe fez um esforço coletivo muito forte ao longo do Critérium du Dauphiné para conquistar a vitória com Primoz Roglic. Aleksandr Vlasov foi uma parte fundamental deste triunfo, apesar de ambos terem tido dificuldades na última etapa e de a camisola amarela ter parecido, por alguns momentos, estar a escapar ao esloveno.

A equipa alemã parecia estar no controlo durante todo o dia, com Roglic a ter uma diferença de mais de um minuto para Matteo Jorgenson na geral, antes do Plateau des Glières. No entanto, tudo mudou quando Carlos Rodríguez atacou ainda a poucos quilómetros da meta para ganhar a etapa.

"Senti-me bem no início, mas passei um mau bocado na última subida. E ele também, mas felizmente conseguimos salvar a camisola amarela", disse Vlasov sobre Roglic numa entrevista após a corrida. "Portanto, trabalho feito. Não me interessa muito o facto de ter sido ultrapassado. O mais importante, de longe, é que ganhámos a corrida."

A INEOS fez um grande esforço para partir completamente o grupo dos favoritos e, quando Laurens de Plus lançou uma aceleração muito longa, os ciclistas da BORA tiveram dificuldades e Vlasov foi deixado para trás mais cedo do que nos dias anteriores. E alguns minutos mais tarde, o mesmo aconteceu com Roglic.

"Foi bastante stressante. Estava muito perto. Eu queria ir ter com ele para o ajudar, mas não resultou. Foi um momento difícil, mas sobrevivemos", admitiu Vlasov. O ciclista russo chegou em nono à meta ao lado de Remco Evenepoel, 58 segundos atrás de Rodríguez e Matteo Jorgenson, que esteve perto de destruir os planos da equipa alemã. Na classificação geral, Vlasov desceu de quarto para sexto na classificação geral, mas isso foi apenas um pequeno pormenor para o corredor de 28 anos.