Alpecin-Deceuninck para a Volta a França 2025: MVDP quer fazer as pazes com o Tour, numa equipa que conta também com Philipsen e Groves

Ciclismo
terça-feira, 01 julho 2025 a 11:29
mathieuvanderpoel 2
A Alpecin - Deceuninck divulgou hoje o seu "oito" para a Volta a França e confirma-se a aposta no trio Van der Poel - Philipsen - Groves, numa clara tentativa de melhorar uma temporada algo cinzenta e procurar um novo patrocinador para 2026.

Estatísticas da Alpecin - Deceuninck em 2025

10 vitórias, 37 pódios, 83 top 10, 7º lugar no ranking UCI 2023-2025

Alinhamento da Alpecin - Deceuninck para a Volta a França

A única vitória de MVDP no Tour foi em 2021, no Mur de Bretagne, que será chegada novamente este ano
A única vitória de MVDP no Tour foi em 2021, no Mur de Bretagne, que será chegada novamente este ano
Será desta que MVDP consegue fazer um grande Tour? Desde 2021 que isso não acontece e para um ciclista do seu calibre, top 6 mundial, isso não pode ocorrer. Ainda assim, as indicações que deu este ano são melhores, dominou nas clássicas como em outros anos, conquistando a Milan-Sanremo e a Paris-Roubaix, ganhou também a E3 e fez pódio na Volta à Flandres, a grande diferença é que chega com mais dias de competição este ano, 20 em 2025 contra 7 em 2024, mostrou-se também muito ofensivo no Critérium du Dauphiné, não ganhou, mas esteve perto, o meu vaticínio é que o prémio chegará na Volta a França, onde vai triunfar por 2 ocasiões.
Philipsen não está ao nível de 2024, não iria longe ao ponto de dizer que está a ser uma desilusão, mas esperava-se mais, tendo em conta o seu nível, apenas 2 vitórias, às quais acrescentou 9 top 10. Um maior trabalho na montanha pode estar na origem desta ligeira perda de explosão no sprint. Milan e Merlier serão os seus grandes concorrentes, mas em relação ao belga, tem uma grande vantagem, que é o comboio e com MVDP e Groves a fazerem o lançamento, o díficil é não ganhar pelo menos uma vez.
Groves cumpriu na Volta a Itália, com uma vitória de etapa, aqui estará ao serviço dos 2 líderes, na estreia no Tour. Com Philipsen, a parceria foi um sucesso numa das vitórias do belga, na Kuurne-Bruxelas-Kuurne.
Rickaert e Verstrynge serão os outros dois elementos do comboio, no caso do primeiro já tem muita experiência ao lado de Philipsen e Van der Poel, no caso de Verstrynge, é um homem do ciclocrosse, estreia-se em grandes voltas e será uma ajuda muito importante para conduzir a equipa dentro do pelotão.
Dillier, Meurisse e Vermeersch vão controlar as fugas, dois ciclistas exímios neste trabalho e a Alpecin vai sentir muito a falta de Vermeersch, que deixará a estrutura no final do ano. Meurisse poderá também tentar uma gracinha numa fuga, em dias de média montanha.
Original: Miguel Marques
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