Analista não descarta Remco e frisa cansaço de Tadej e Jonas: "Devem duvidar de Evenepoel agora? Não, de forma alguma"

Ciclismo
domingo, 15 junho 2025 a 11:16
evenepoel
O Critérium du Dauphiné costuma ser o barómetro mais fiável para aferir as reais forças antes da Volta a França, mas em 2025 essa tendência ganha ainda mais peso. Com Tadej Pogacar, Jonas Vingegaard e Remco Evenepoel a alinharem à partida, a prova tem evidenciado diferenças claras no desempenho global de cada um.
Evenepoel apresenta uma versão melhorada em relação à do ano passado, algo que a Soudal Quick-Step valoriza e em que deposita confiança. Ainda assim, o fosso para os dois principais candidatos ao Tour mantém-se evidente. "Sim, mas acho que as pessoas ainda pensam que a diferença não é assim tão grande. Certamente não em comparação com um Florian Lipowitz", frisou alguém próximo da equipa.
A ideia de que há motivos para duvidar de Evenepoel neste momento não convence dentro do pelotão. "Devem duvidar de Evenepoel agora? Não, de forma alguma, mas eles pensavam que estavam mais avançados. É possível que tudo ainda tenha de se encaixar, com o estágio em altitude. O contrarrelógio já foi perfeito”, reforçam.
A verdade é que subir ao nível de Pogacar ou Vingegaard continua a ser um desafio hercúleo para qualquer corredor do pelotão. No entanto, tal como em 2024, quando terminou o Tour em terceiro, Evenepoel parece ser o que mais se aproxima dos dois supercampeões.
Pogacar liga o turbo e lá vai ele
Pogacar liga o turbo e lá vai ele
Após a sétima etapa, vencida por Pogacar com uma vantagem mais curta face ao grupo perseguidor, José De Cauwer, comentador da Sporza, analisou um Tadej mais contido. "Um pouco de cansaço com Pogacar, não tão fresco e com os olhos um pouco baços durante a entrevista", observou o antigo selecionador belga.
Sobre Vingegaard, a análise foi na mesma linha. "Mas também com Vingegaard, que se aproximou ainda mais, fazendo um grande esforço no último quilómetro. Vê-se claramente que há cansaço. Eles não estão a correr aqui como no Tour, porque este Dauphiné só dura uma semana. Caso contrário, Pogacar não atacaria tão cedo", acredita De Cauwer, embora admita que o esloveno vai continuar a tirar partido da sua imprevisibilidade.
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