Amanhã, 9 de abril, o pelotão ruma às estradas da Flandres oriental, para a província de Antuérpia para disputar a
Scheldeprijs, uma das clássicas de um dia mais importantes do calendário para os homens rápidos do pelotão. Tradicionalmente conhecida como a “clássica dos sprinters”, a prova oferece uma das últimas grandes oportunidades da primavera para os especialistas da velocidade pura brilharem antes das Ardenas.
Com 202 quilómetros de extensão, a corrida tem um perfil totalmente plano, mas o vento e os abanicos podem ter um papel crucial, sobretudo na fase inicial e intermédia. O percurso termina com quatro voltas a um circuito em Schoten, onde o único factor a levar em conta é um sector empedrado curto, que raramente é impeditivo de uma chegada ao sprint.
Ainda assim, esse pequeno segmento de paralelos pode servir para selecionar o grupo ou obrigar algumas equipas a reorganizarem-se tacticamente nos últimos quilómetros.
A história recente da prova confirma a tendência: nos últimos anos, nomes como Mark Cavendish, Alexander Kristoff, Caleb Ewan e
Jasper Philipsen triunfaram na Scheldeprijs, sublinhando a sua natureza previsível – mas intensa.
Em suma, a Scheldeprijs é uma corrida para os puros sprinters – velocidade pura, posicionamento e timing perfeito serão, como sempre, os fatores decisivos numa prova onde os comboios assumem o protagonismo. Para quem quer marcar pontos, confiança ou vitórias no início de época, Schoten é o palco ideal.
Terneuzen - Schoten: 202,5 quilómetros
Previsão Scheldeprijs 2025:
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Tim Merlier, Jasper Philipsen
**Milan Fretin, Sam Welsford, Dylan Groenewegen
*Matteo Moschetti Gerben Thijssen, Stanislaw Aniolkowski, Edward Theuns, Pavel Bittner, Max Kanter, Gleb Syritsa, Ethan Vernon, Elia Viviani, Jason Tesson, Alberto Dainese, Alexander Kristoff, Davide Bomboi, Sasha Weemaes
Escolha: Tim Merlier
Original: Rúben Silva