A equipa
Cofidis teve uma época de 2023 muito boa, marcada pelos dois êxitos adquiridos na
Volta a França, depois de não ter vencido na Grande Boucle desde 2008. Após este ano de sucesso, a equipa francesa espera continuar esta dinâmica e ter uma grande época de 2024. O diretor da Cofidis, Cédric Vasseur, faz o balanço da época numa entrevista ao Cyclism'Actu.
"O que recordo desta época é, antes de mais, o facto de ter conseguido regressar às vitórias na Volta a França, o que colocou a Cofidis de novo no centro das atenções. Foi também uma época em que Bryan Coquard levantou os braços no UCI WorldTour pela primeira vez. E terminámos em grande estilo com a vitória de
Jesús Herrada na Vuelta".
"Continuo convencido de que ter escolhido
Victor Lafay à última hora, sem ter contratualizado o seu futuro, é a chave do sucesso. Foi o que aconteceu quando ele ganhou o Giro, tinha uma cláusula especial, se ganhasse uma etapa o seu salário já não era o mesmo. Victor é um ciclista que precisa constantemente de uma cenoura. Dissemos a nós próprios: 'se o Victor ganhar e assinar por outra equipa, pelo menos terá ganho com a camisola da Cofidis'".
Por fim, Vasseur fala dos novos recrutas, que suscitaram dúvidas entre alguns adeptos. "O que podemos esperar é ter sucesso no nosso desafio de relançar certos ciclistas que recrutámos, como Alexis Gougeard, Ben Hermans ou Kenny Elissonde. Tal como o velocista Stanislaw Aniolkowski, que poderá ser uma das revelações do ano 2024. Penso que será esse o nosso desafio, tentar restaurar rapidamente a confiança em todos estes ciclistas, para que possam atingir o seu melhor nível e os outros seguir-se-ão. Necessariamente".