Sven Nys não vê sentido em tornar obrigatório o início do Campeonato do Mundo: "Fazer escolhas faz parte do desporto"

Um bom dia para Baloise Trek Lions no Superprestígio de Merksplas, apesar da ausência dos seus líderes. Lucinda Brand esteve ativa entre as mulheres e chegou a colocar Ceylin Alvarado sob pressão na fase inicial. Joris Nieuwenhuis dominou do princípio ao fim entre os homens. O chefe de equipa Sven Nys esfregou as mãos numa entrevista ao In de Leiderstrui.

A lista de ausências da equipa de Nys era grande: sem Lars van der Haar, sem Thibau Nys e sem Pim Ronhaar. Se acrescentarmos a isso o facto de Shirin van Anrooij ainda não ter feito a sua estreia no cross, é natural que se espere um fim de semana modesto no campo de Sven Nys.

"No passado, toda a gente podia participar em qualquer competição", explica Nys. "Atualmente, o calendário está tão preenchido que é sempre necessário desiludir as organizações. Agora isso é um super prestígio, mas nas próximas semanas os ciclistas também vão voltar a faltar a uma Taça do Mundo", explica Nys.

Nys atreve-se mesmo a ir mais longe. "Se tornarmos a Taça do Mundo obrigatória, é o mesmo que tornar o World Tour obrigatório na estrada. Aí também se vê que os ciclistas não correm Liège-Bastogne-Liège e Paris-Roubaix da mesma forma. No ciclocrosse, nem todas as competições de topo fazem parte da Taça do Mundo. Estou a pensar no Koppenbergcross e na corrida de Ruddervoorde. Fazer escolhas faz parte do desporto".

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