Conheça os 5 principais rivais de Tadej Pogacar para o Criterium du Dauphiné 2025!

A preparação para a Volta a França está em marcha e o Critérium du Dauphiné 2025 surge como o primeiro grande teste. Com um pelotão de luxo, a prova contará com a presença de Tadej Pogacar, Jonas Vingegaard e Remco Evenepoel, entre muitas outras figuras de topo.

Para Pogacar, o Dauphiné marca o regresso à competição após a bem-sucedida campanha nas Clássicas da primavera. A sua última corrida foi a Liège-Bastogne-Liège, onde triunfou com autoridade a 27 de abril. Depois de mais de um mês afastado das competições, conseguirá o líder da UAE Team Emirates conquistar pela primeira vez o Critérium du Dauphiné?

O esloveno apenas participou uma vez na prova, em 2020, quando foi quarto classificado. Este ano, a tarefa será mais exigente, pois, para além de Vingegaard e Evenepoel, alinharão vários outros adversários perigosos: Enric Mas, Carlos Rodriguez, Santiago Buitrago, Mattias Skjelmose, Lenny Martinez, Florian Lipowitz ou o jovem Paul Seixas. Mas quem são os cinco principais rivais de Pogacar?

O adversário mais óbvio. A rivalidade mais feroz do ciclismo moderno vai ganhar novo capítulo antes do embate decisivo na Volta a França. No Dauphiné, a luta mental entre Pogacar e Vingegaard promete ser intensa. O dinamarquês terá uma poderosa Jumbo-Visma a apoiá-lo, com Sepp Kuss e Matteo Jorgenson como principais escudeiros nas montanhas, prontos para endurecer a corrida e desgastar o esloveno nas etapas mais difíceis.

O Top 2 não deixa espaço para surpresas. Evenepoel enfrentou Pogacar várias vezes esta primavera e esteve muito próximo de o derrotar na Amstel Gold Race, numa chegada épica vencida por Mattias Skjelmose. Agora, o belga quer mais do que o pódio na Volta a França, e sabe que o Dauphiné é o palco ideal para medir forças com Pogacar. O contrarrelógio da quarta etapa poderá ser a oportunidade perfeita para Evenepoel ganhar segundos preciosos antes das etapas decisivas de montanha.

O líder da INEOS Grenadiers chega com vontade de provar que está de volta à melhor forma. Após fraturar a clavícula na Volta aos Emirados Árabes Unidos e enfrentar uma longa paragem, Rodriguez regressou na Volta à Romandia, onde foi sexto. A formação britânica apresentou uma estratégia agressiva na Volta à Itália e, se repetir a abordagem, o "Leão de Almuñécar" poderá surpreender os favoritos, desde que tenha as pernas necessárias para o embate nas montanhas.

O chefe de fila da Movistar Team atravessa uma das melhores fases da sua carreira. Este ano, conquistou pódios consecutivos na Volta à Catalunha e na Volta ao País Basco, algo que nunca tinha conseguido em corridas de uma semana do WorldTour. Embora não figure acima de Rodriguez neste ranking, sobretudo devido às suas conhecidas dificuldades nos contrarrelógios. Enric Mas destaca-se sobretudo nas montanhas, Mas será certamente um dos homens a ter em conta. O jovem Iván Romeo poderá desempenhar um papel importante no apoio ao ciclista das Ilhas Baleares.

Tal como Pogacar, Mattias Skjelmose não compete desde a Liège-Bastogne-Liège. No entanto, a pausa serviu para recuperar de uma queda sofrida na Flèche Wallonne. O dinamarquês regressa com ambições renovadas para liderar uma Lidl-Trek em excelente momento, depois da conquista da Volta a Itália. Skjelmose, recorde-se, é um dos raríssimos ciclistas que conseguiu vencer Pogacar esta temporada, tal como Mathieu van der Poel, o que faz dele um adversário a ter muito em conta neste Critérium du Dauphiné.