Derek Gee espera que o Canadá possa surpreender em Zurique: "Quando há uma camisola arco-íris em jogo... teremos algumas tácticas pouco ortodoxa"

Ciclismo
quinta-feira, 26 setembro 2024 a 19:00
derekgee
No próximo domingo em Zurique, tem lugar a corrida de estrada de elites masculinos do Campeonato do Mundo de 2024. Tadej Pogacar poderá começar como grande favorito ao lado de grandes rivais ao titulo como Remco Evenepoel e Mathieu van der Poel, mas há muitos países de quem ninguém fala e que têm esperança de vir a surpreender. Uma delas é o Canadá...
"Não há como nos escondermos, porque este é o tipo de percurso em que o tipo mais forte tem uma boa hipótese de ganhar", antevê Derek Gee em conversa com a Cycling News. "Acho que toda a gente sabe quem é o favorito e como é que ele quer que as coisas se desenrolem, mas ao mesmo tempo há tantas incógnitas nos Mundiais quando não se trata da sua equipa de trabalho. As equipas têm muito mais probabilidades de atirar algo à parede e ver o que se agarra, especialmente quando há uma camisola arco-íris em jogo, por isso imagino que haverá algumas tácticas muito pouco ortodoxas."
Derek Gee quer surpreender os grandes favoritos pela táctica a usar na corrida
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Com Gee e os compatriotas Michael Woods, Guillaume Boivin e Pier-André Côté, os canadianos partem para a linha de partida cheios de optimismo: "Estamos todos a contar com o Mike pois ele está em grande forma. Vem de ganhar uma etapa na Vuelta e está super motivado", explica Gee. "Já foi medalhado no Campeonato do Mundo, num percurso que também era muito difícil, por isso esperamos que seja um bom presságio para o fim de semana."
"É difícil compará-la com qualquer corrida que me lembre. Talvez o GP de Montreal, porque tem um desnível semelhante, mas aqui há algumas subidas muito duras e íngremes", conclui o ciclista da Israel - Premier Tech. "Não há sítios para descansar. Podemos tentar salvar a nossa equipa, mas a cada volta todos os ciclistas vão querer estar à frente antes do início das subidas, porque a corrida é muito longa e não há onde tirar partido do facto de estarmos mais atrás. Mesmo a descida é bastante técnica, especialmente se o pelotão andar todo junto . Acho que vai ser muito, muito cansativo e assustador", termina.

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