Edison Callejas brilha na etapa rainha do Giro d'Abruzzo e conquista vitória histórica para a Petrolike debaixo de condições brutais

Ciclismo
quinta-feira, 17 abril 2025 a 15:29
callejas
Num dia marcado pela chuva e pela dureza da montanha, Edison Callejas escreveu uma das páginas mais memoráveis da história da equipa Petrolike, ao vencer a 3.ª etapa do Giro d’Abruzzo 2025, considerada a etapa rainha da prova. O colombiano aguentou a pressão dos favoritos e triunfou com autoridade no topo de Roccaraso, com quase um minuto de vantagem sobre os perseguidores. Georg Zimmermann foi segundo e assumiu a liderança da geral, enquanto David de la Cruz fechou o pódio da etapa.

Fuga resistente sob chuva constante

A jornada começou de forma animada, apesar do cenário húmido e adverso. Uma fuga composta por Kiaan Watts, Blake Granger, Federico Guzzo, Rune Herregodts e Martin Marcellusi estabeleceu-se cedo na etapa e chegou a ter uma vantagem de dois minutos sobre o pelotão, a menos de 60 quilómetros do final.
Mas à medida que a subida para Roccaraso se aproximava, a resistência foi-se esfumando. Watts e Guzzo foram os primeiros a ceder, deixando apenas três homens na frente. No pelotão, a pressão aumentava, com equipas a trabalhar para preparar o terreno para os seus líderes.

Callejas ataca e aguenta

Com 11 quilómetros para o fim, o grupo principal estava a apenas 40 segundos da frente. Entre os mais activos no pelotão estava Stephen Williams, que dava sinais de força. Foi nesse momento que Edison Callejas lançou o seu ataque em solitário, apostando tudo na subida final.
Natural da mesma região de onde emergiu Egan Bernal, Callejas parecia determinado a escrever o seu próprio nome entre os talentos colombianos da alta montanha. Apesar da perseguição intensa, conseguiu manter a diferença.

UAE reage, mas não chega

A UAE Team Emirates – XRG tentou agitar a corrida com várias opções. Quando Pablo Torres lançou um ataque perigoso com David de la Cruz e Mathys Rondel, o belga Rune Herregodts - que estava na frente —-recebeu ordens para esperar e juntar-se ao seu colega espanhol. A ideia era clara: dar luta pela vitória e mexer na geral.
No entanto, Torres quebrou no último quilómetro, perdendo tempo precioso, o que comprometeu as suas aspirações à classificação geral. Ainda assim, a UAE mostrou mais uma vez a profundidade e capacidade tática.

Vitória incontestável

Nada, porém, conseguiu deter Edison Callejas, que cruzou a meta com autoridade, emocionado com aquela que é, muito provavelmente, a maior vitória da carreira e da história da sua equipa, a Petrolike. Um triunfo à antiga, com ataque a solo, sob a chuva e em plena montanha.
Georg Zimmermann, com o segundo lugar, assumiu a liderança da geral, enquanto De la Cruz consolidou a sua candidatura ao pódio. A corrida aquece para a última etapa, mas esta jornada em Roccaraso será difícil de esquecer.

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