Sem um líder de referência para a classificação geral, a INEOS Grenadiers chegam à Volta à Catalunha sem grandes expectativas, mas com margem para surpreender. Poderemos ver a equipa britânica assumir um novo papel, apostando mais na luta por etapas?
A grande novidade é o regresso de Egan Bernal à competição, apenas um mês depois da queda na Clássica Jaén. O colombiano estava inicialmente previsto para liderar a equipa na Volta a Itália, mas será que já estará pronto para assumir o mesmo papel na Catalunha? O que é certo é que Bernal tentará estar na disputa – afinal, nunca foi um ciclista que se escondesse.
Ainda assim, o líder mais realista da equipa deverá ser Laurens De Plus. O belga de 29 anos não teve um desempenho brilhante no Tirreno-Adriatico, mas começou bem a temporada, conquistando um pódio na Volta ao Algarve, apenas atrás de Jonas Vingegaard e João Almeida.
Para apoiar a equipa, o nome de Geraint Thomas surge naturalmente. O galês tem por hábito começar a época sem grande pressão, focando-se nos seus principais objetivos – geralmente as Grandes Voltas. Como a Volta a França será o seu grande objetivo no último ano como profissional, dificilmente terá um papel de destaque na Catalunha.
No entanto, um dos nomes mais promissores da equipa para esta corrida é Axel Laurance. Embora não seja um candidato à geral, o francês terá boas oportunidades para brilhar, podendo disputar entre duas a quatro etapas. O maior desafio será a falta de um verdadeiro comboio para as chegadas ao sprint, já que Omar Fraile, Lucas Hamilton e Michael Leonard dificilmente desempenharão esse papel de forma eficaz.