Remco Evenepoel regressa este domingo à Liège-Bastogne-Liège, um dos seus terrenos de eleição, com ambições claras de somar a terceira vitória consecutiva naquela que é a quarta Monumento da temporada. Após as conquistas em 2022 e 2023, o campeão olímpico da
Soudal - Quick-Step tentará repetir a proeza num percurso que exige resistência, inteligência táctica e uma capacidade de escalada de topo.
A 111.ª edição da Clássica das Ardenas volta a apresentar um traçado brutal: 252 quilómetros e quase 4.400 metros de desnível acumulado, incluindo as icónicas subidas da Côte de la Redoute e da Roche-aux-Faucons. É uma corrida desenhada para os ciclistas mais completos – e Evenepoel, que falhou a edição de 2024 devido a lesão, tem tudo para ser protagonista.
“Temos tantas recordações bonitas desta corrida e esperamos criar mais algumas no domingo, mas sabemos que vai ser difícil, porque no final do dia é um Monumento, e um com um percurso muito duro”,
disse Klaas Lodewyck, diretor desportivo da equipa.
O líder belga não estará sozinho na luta. A Soudal - Quick-Step apresenta-se com uma formação sólida, composta por Gil Gelders, Maximilian Schachmann (3.º em 2019), Pieter Serry, Ilan Van Wilder, Mauri Vansevenant e Louis Vervaeke – um bloco construído para apoiar Evenepoel nas subidas mais exigentes e nos momentos decisivos.
“O grupo vai para Liège com muita motivação e uma moral forte, depois dos bons resultados nas Ardenas. Estamos confiantes de que podemos lutar por um bom resultado”, reforçou Lodewyck.
Com duas vitórias já no bolso e o estatuto de favorito, Evenepoel enfrenta agora o desafio de entrar para a história como o primeiro belga a conquistar três Liège-Bastogne-Liège desde Eddy Merckx. Se conseguir, será mais uma confirmação da sua extraordinária capacidade em corridas de um dia – e um claro aviso para o que poderá ainda fazer em 2025.