Ninguém conseguiu fazer frente a
Tadej Pogacar em 2024. O esloveno conquistou 12 etapas em Grandes Voltas, a Volta a Itália e a Volta a França em bicicleta, além da sua primeira Camisola Arco-Íris.
O ex-profissional e campeão nacional de estrada dinamarquês de 1990, Brian Holm, viu Pogacar arrasar os rivais este ano, onde se incluem nomes como o do compatriota de Holm, Jonas Vingegaard, na Volta a França e ficou surpreendido com os feitos do esloveno nesta época.
"Ganhou muitas e muitas vezes. O Pogacar faz com que os outros pareçam juniores", diz Holm ao
DR. "A Volta a França nunca esteve em causa e na Volta a Itália ele brincou com eles. Depois participou no Campeonato do Mundo e quando ele atacou as pessoas sentaram-se e chamaram-lhe louco. E depois resultou... Já não nos sentamos a rir dele. Chegámos a um ponto em que se pensa que ele também teria ganho a Volta a Espanha se a tivesse corrido."
Pogacar vence a corrida de estrada do Campeonato do Mundo de Zurique.
Pogacar está a ter uma época a todos os níveis fantástica que já há quem considere o líder da
UAE Team Emirates o melhor ciclista de todos os tempos, ultrapassando mesmo figuras lendárias da modalidade como Eddy Merckx. "Daqui a cinco anos poderemos discutir sobre esse tema. É uma loucura o que ele está a fazer agora, mas também haverá uma fatura a pagar", avisa o dinamarquês de 62. "A fatura vem sempre. Mas se ele conseguir manter este ritmo, acho que poderemos debater sobre quem é o melhor. Mas o que está a acontecer agora... É para ficar nos livros da história".
A época também ainda não terminou para Pogacar. No próximo fim de semana, em Itália, o ciclista de 26 anos poderá somar o quarto título consecutivo da Il Lombardia ao seu palmarés, igualando o lendário Fausto Coppi.