Fiel escudeiro de Mathieu Van der Poel revela a estratégia para a Paris-Roubaix: "Passar o Trouée d’Arenberg com pelo menos 3 homens num grupo reduzido, e depois controlar a corrida até ao final"

Ciclismo
sábado, 12 abril 2025 a 2:00
giannivermeersch

O terceiro Monumento da temporada está à porta e, como já vem sendo habitual, Mathieu van der Poel parte como o grande favorito à vitória na Paris-Roubaix. O neerlandês procura um histórico terceiro triunfo consecutivo no “Inferno do Norte” e terá ao seu lado uma equipa sólida e experiente, onde se destaca Gianni Vermeersch, que no ano passado terminou num honroso sexto lugar.

Este domingo, o belga voltará a desempenhar o papel de fiel escudeiro de Van der Poel e Jasper Philipsen. Uma função que, longe de o frustrar, o motiva. "Já encontrei o meu lugar e sinto-me bem com isso. Ganhar uma clássica é algo completamente diferente de vencer, por exemplo, a Dwars door het Hageland. Estamos a falar de um feito ao alcance de muito poucos ciclistas belgas, e eu ainda não sou um deles", confessou Vermeersch ao Het Laatste Nieuws.

"Prefiro ser determinante no final, mesmo como simples gregário de dois grandes finalizadores como o Mathieu e o Jasper, do que tentar a minha sorte para acabar apenas no top 10. Eles sabem exactamente o que esperar de mim. E vê-los ganhar dá-me uma satisfação igual à de uma vitória pessoal", afirmou, orgulhoso do seu papel.

A Alpecin-Deceuninck procura repetir a atuação de excelência de 2024, quando controlou a corrida com mestria e terminou com Van der Poel no primeiro lugar, Philipsen em segundo e Vermeersch em sexto. O belga acredita que a fórmula pode voltar a resultar: "Se tivermos as melhores pernas e fizermos o nosso trabalho como deve ser, apoiando os nossos líderes o máximo de tempo possível, podemos ir muito longe numa corrida como Roubaix".

E qual seria o cenário ideal? Vermeersch é claro na resposta: "Passar a Trouée d’Arenberg com pelo menos três homens num grupo reduzido de cerca de vinte ciclistas, e depois controlar a corrida até ao final".

O plano está traçado, mas o próprio admite que a execução será tudo menos simples. "É uma corrida imprevisível. Tudo o que podemos fazer é preparar-nos da melhor forma e esperar que tudo volte a correr como no ano passado".

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