Este domingo, Geraint Thomas alinhará pela terceira e última vez na partida da Liege-Bastogne-Liege, naquela que será uma participação particularmente especial para o galês da INEOS Grenadiers. No último ano da sua carreira, o antigo vencedor da Volta a França de 2018 continua a viver uma temporada de despedida marcada pela emoção e pela presença em provas icónicas.
Depois de já ter competido em Liège em 2018 e 2022, e de ter regressado este ano à Milan-Sanremo após três anos de ausência dos Monumentos, Thomas chega à "Doyenne" renovado após uma pausa de quase um mês desde a Volta à Catalunha.
"Tenho treinado um pouco em casa, no Mónaco", contou Thomas à Cycling Pro Net na antevisão da corrida. "A equipa não queria que eu fizesse muitas corridas antes da Volta a França. Esta convocatória para a Liège foi relativamente tardia, mas estou muito ansioso. E, pelo menos, o bom tempo também ajudará e toda a gente está motivada para correr e ver o que conseguimos fazer."
Sobre os objetivos da INEOS Grenadiers para a prova, Thomas sublinhou a experiência coletiva da equipa e a necessidade de adaptação à nova dinâmica de corrida imposta pela UAE Team Emirates - XRG, liderada por Tadej Pogacar.
"Muitos dos rapazes já fizeram esta corrida várias vezes, por isso sabemos o que esperar. É difícil, com a forma como os Emirados estão a dominar as corridas hoje em dia, mas o plano é sermos agressivos nos momentos certos e correr bem como equipa. Vamos tentar colocar alguns homens no final."
Thomas abordou ainda a imprevisibilidade típica da Liège: "Muita coisa pode acontecer. Pode correr bem, pode correr mal, mas vamos começar com a mentalidade certa e dar o nosso melhor."
No seu ano de despedida, Geraint Thomas continua a encarar cada corrida com a mesma paixão e profissionalismo que o definiram ao longo de quase duas décadas no pelotão. Este domingo, em Liège, o galês tentará mais uma vez deixar a sua marca num dos Monumentos mais lendários do ciclismo.