Pela sexta e última vez na sua ilustre carreira,
Geraint Thomas vai participar na
Milan-Sanremo no próximo fim de semana. O antigo vencedor da Volta à França está na sua última época no pelotão profissional, mas está ansioso por causar impacto esta primavera, sobretudo no apoio ao líder da
INEOS Grenadiers,
Filippo Ganna.
"Vou à Catalunha de certeza. Espero que, potencialmente, também vá a Sanremo, que é uma adição tardia ao meu calendário. Espero que a equipa já tenha sido selecionada quando este podcast sair, mas se tudo correr bem, estarei lá", explica o galês no último episódio do seu podcast, Geraint Thomas Cycling Club.
Com Thomas, que terá a companhia de Filippo Ganna, Tobias Foss, Ben e Connor Swift, Axel Laurance e Ben Turner, a INEOS vai em força no apoio ao ciclista italiano. "Quando se pensa na equipa agora, depois da semana que o Pippo teve, seria difícil não construir toda a equipa à volta dele. Apostar tudo no Pippo. A forma como ele está a correr, segundo na Tirreno, está a subir como um trepador apesar de ter mais de 80 quilos, é realmente inacreditável a semana que ele teve."
Embora esta seja a sexta vez que Thomas corre no Monumento de abertura da época, nunca mais competiu na Milan-Sanremo desde 2016. Sendo esta a sua última oportunidade, o atleta de 38 anos não conseguiu recusar o convite. "Agora estou ansioso por correr. Estive aqui sentado a ver a Tirreno e a Paris-Nice", ri-se.
"Na verdade ajudou no treino, pois pensei: "Sim, preciso de me dedicar a isto", foi uma motivação. Os rapazes também estão a rodar muito bem e tenho a certeza que vamos conseguir", continua Thomas. "Estou a sentir-me cansado agora. Foi um grande bloco, perdi algum peso, fiz alguns bons esforços também, por isso estou a ganhar potência, a emagrecer, é uma boa combinação. Mas estou ansioso por começar a correr".
Como já foi referido, a INEOS começou a época de 2025 em grande forma, incluindo Thomas. "Estava a ver e a pensar "Quem me dera estar lá", porque, especialmente quando os rapazes estão a correr tão bem, só queremos estar lá com eles, no meio disso e fazer parte disso. Será que vou ver as coisas de forma diferente? Acho que sim, porque pelo menos agora estou a começar a sentir-me um pouco mais em forma e a sentir-me capaz de o fazer, ao passo que no próximo ano vou estar de certeza mais pesado e em baixo de forma e vou pensar 'bem, de qualquer forma não o conseguiria fazer'", concluiu.