Com uma vitória emocionante na gravilha e nos paralos da edição de 2024 do Dwars door het Hageland,
Gianni Vermeersch não fez nada mal às suas esperanças de ser selecionado para a
Alpecin-Deceuninck na Volta a França.
"Na verdade, tive poucos ou nenhuns problemas. Só quando tive de fazer um sprint na subida é que senti que ainda havia alguma coisa. Mas foi um golpe de sorte", disse Vermeersch numa entrevista pós-corrida com
Wielerflits, depois de ter vencido à frente de Jonas Abrahamsen e Harthijs De Vries. "Abrahamsen não colaborou no grupo dos atacantes, por isso foi um pouco difícil. Ele está em muito boa forma. Especialmente quando lançou outro ataque".
No final, porém, apesar das tentativas de Abrahamsen de fazer jogos mentais, Vermeersch não se deixou intimidar conseguindo a vitória numa final emocionante. "Tive de ir muito a fundo para poder colaborar com os atacantes. A partir daí, comecei a ter algumas dúvidas e não queria continuar a andar a toda a velocidade. Felizmente, o de Vries voltou, por isso pude jogar um pouco friamente no último quilómetro. Foi fácil", sorri. "Já fui segundo aqui uma vez e terceiro duas vezes, mas ainda me faltava a vitória. Estou muito contente por ter resultado hoje."
Como já foi referido, com a Volta a França no final do mês, a Volta a França está no horizonte, pelo que este foi o lembrete perfeito das capacidades de Vermeersch para os chefes da Alpecin-Deceuninck. "Será que isto significa que vou garantir a minha seleção para o Tour? Não sei. Provei que a condição é boa, mas provar que estou aqui para a seleção do Tour... não sei se isto é suficiente. Veremos. Na próxima semana, a Volta à Bélgica também será importante", avalia. "Já provei que posso ajudar o
Mathieu van der Poel. E no início do comboio de sprint também posso fazer a minha parte de vez em quando. Mas é claro que cabe à equipa planear isso."