Depois de um início de ano complicado, a Astana Qazaqstan Team poderá ser comprada por investidores chineses, com a intenção de duplicar o orçamento da equipa. Poderá ser o fim da Astana no pelotão?
No pelotão profissional desde 2006, com a equipa de Alexander Vinokourov a ser despromovida do UCI World Tour no final do próximo ano, um desconhecido empresário chinês estará à procura de um contrato de cinco anos, que, como referido, duplicará o orçamento atual cazaque. A notícia vem do jornal francês L'Equipe.
A Astana Qazaqstan Team soma até ao momento seis vitórias em 2024. Duas para cada uma das estrelas da equipa, Alexey Lutsenko e Mark Cavendish, com Max Kanter e Harold Tejada a somarem uma vitória. Na próxima Volta a França, uma corrida em que a Astana Qazaqstan Team venceu a amarela em duas ocasiões com Alberto Contador e Vincenzo Nibali, Cavendish deverá voltar a ser a figura de proa na procura do que seria a 35ª vitória em etapas da Volta a França, um recorde.
A Astana conquistou oito provas de três semanas durante o seu longo período no pelotão profissional. No entanto, nos últimos anos, o orçamento tem sido cada vez mais reduzido e, como tal, os resultados têm diminuído. Segundo consta, houve mesmo várias ocasiões em que os funcionários foram obrigados a esperar pelo seu salário devido à situação financeira precária. Será que o investimento chinês poderá ser uma tábua de salvação? Só o tempo o dirá, mas com 18 dos seus 29 ciclistas sem contrato no final do ano, é provável que haja uma grande reformulação do plantel, independentemente do que acontecer com o interesse chinês.