"Já quebrei vários recordes de potência nesta Vuelta" Tom Pidcock mantém-se no pódio depois do "implacável" Angliru

Ciclismo
sexta-feira, 05 setembro 2025 a 17:11
TomPidcock
Tom Pidcock continua a ser um dos protagonistas da Volta a Espanha 2025. No dia em que o pelotão enfrentou o mítico Alto de l’Angliru, o britânico da Q36.5 Pro Cycling Team mostrou resiliência, limitou as perdas e segurou o lugar no pódio da classificação geral.
“Foi uma subida difícil, super dura. Foi preciso encontrar o ritmo, foi implacável... No início estava bem, mas sabia que não podia continuar naquele ritmo até ao topo”, reconheceu Pidcock após a etapa.

Primeira grande montanha, primeiro grande teste

Apesar da clara diferença coletiva entre a Team Visma | Lease a Bike e a UAE Team Emirates - XRG, a Q36.5 surpreendeu ao assumir a dianteira do pelotão no Alto La Mozqueta, preparando terreno para o seu líder. Era o primeiro grande teste em alta montanha desta edição e pairavam dúvidas sobre a capacidade do britânico em confirmar o que já tinha mostrado em jornadas explosivas como Valdezcaray e Bilbao.
No final, um 7º lugar na etapa pode ser considerado um resultado sólido, sobretudo porque a perda de tempo para Jonas Vingegaard e João Almeida não foi tão dramática quanto previa.

Rivais directos ao pódio

A subida mais icónica das Astúrias confirmou também o bom momento de forma de Jai Hindley e Felix Gall, que parecem ser os rivais mais perigosos para o britânico na luta por um lugar no pódio final em Madrid. “É um pouco anómalo, mas ainda há coisas difíceis pela frente. O Hindley é obviamente forte, o Gall é forte nestas subidas mais longas. Este percurso diz-nos alguma coisa”, explicou Pidcock.

Confiança intacta

Apesar das rampas empinadas do Angliru, Pidcock não perdeu a confiança. “Não foi mau, não perdi muito tempo, mas gostaria de ter estado na frente. Tenho de ser realista. Definitivamente, acho que fiz um bom esforço, sabendo o tempo que era. Já quebrei vários recordes de potência nesta Vuelta.”
O britânico destacou ainda o papel do ritmo imposto pela Visma: “Quando o vento esteve pelas costas, o Dylan [van Baarle] fez doer as pernas a toda a gente. Foi um dia difícil. Estou a recuperar bastante bem, mas a corrida está a meio e está a começar a cobrar o seu preço”.
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