Jasper Philipsen vence a 1ª etapa da Volta a França 2025 e veste de amarelo. Evenepoel e João Almeida perdem tempo

Ciclismo
sábado, 05 julho 2025 a 17:37
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A 112ª edição da Volta a França começou da forma mais dramática possível. Na chegada a Lille, Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck) era um dos 3 principais favoritos e impôs-se ao sprint perante Biniam Girmay (Intermarché - Wanty) e Soren Waereskjold (Uno-X Mobility) conquistando a vitória na etapa inaugural e, com ela, a camisola amarela. Já Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), João Almeida (UAE Team Emirates - XRG) e Florian Lipowitz (Red Bull - BORA-Hansgrohe) foram os grandes derrotados do dia, perdendo tempo precioso logo à primeira oportunidade.
Logo após o quilómetro zero, cinco ciclistas adiantaram-se: Jonas Rutsch, Mathis Le Berre, Bruno Armirail, Benjamin Thomas e Mattéo Vercher formaram a primeira fuga do Tour. No entanto, com o simbolismo da camisola amarela em jogo, as equipas dos sprinters não quiseram surpresas e mantiveram a diferença controlada a rondar os dois minutos.
A tensão habitual de uma primeira etapa não demorou a fazer-se sentir. Filippo Ganna (INEOS Grenadiers) e Sean Flynn (Team Picnic PostNL) foram as primeiras vítimas de uma queda, com o italiano a regressar à bicicleta, mas claramente em dificuldades. Pouco depois, Stefan Bissegger (Decathlon AG2R La Mondiale Team) também foi ao chão, acabando igualmente por abandonar mais tarde, tal como Ganna.
Com o vento a tornar o pelotão instável, surgiram vários cortes, e entre os nomes apanhados fora de posição estiveram Florian Lipowitz (BORA) e Lenny Martinez (Groupama-FDJ). A cerca de 90 quilómetros da meta, Benjamin Thomas e Mattéo Vercher tentaram nova escapada, mas o esforço foi interrompido de forma aparatosa no Mont Cassel: numa disputa pelo único ponto de montanha, ambos os ciclistas colidiram e caíram sobre a calçada empedrada.
Sem fuga ativa, o pelotão reduziu o ritmo. A última subida do dia acabou por ter um momento curioso, com Jonas Vingegaard (Team Visma | Lease a Bike) a sair do grupo para garantir o ponto disponível. A ofensiva simbólica mostrou que o dinamarquês está atento.
Nos últimos 20 quilómetros, a velocidade voltou a aumentar e a tensão subiu. Simon Yates foi apanhado na parte de trás, enquanto a Visma pressionava na frente para provocar cortes com o vento. A 10 km da meta, a separação no pelotão era clara: entre os 36 na frente estavam Pogacar, Vingegaard, Jorgenson, Mas, O'Connor, Philipsen, Girmay, mas atrás, já com 30 segundos de desvantagem, seguiam Evenepoel, Almeida, os homens da Red Bull, Milan e Merlier.
Dentro dos 5 km finais, nova queda abalou o grupo da frente: Ben O’Connor foi ao chão, mas por estar dentro da zona de proteção acabou por não perder tempo. Já os perseguidores não tiveram a mesma sorte.
No sprint final, Philipsen foi o primeiro a lançar o sprint, e arrancou tão poderoso que não deu hipóteses aos rivais, cruzando a meta como vencedor da etapa e novo líder da geral. No final, a diferença entre os dois principais grupos era de 39 segundos, uma fatura pesada para alguns dos favoritos à classificação geral.

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