As relações entre
Emanuel Buchmann e a
BORA - hansgrohe não estão muito bem neste momento. O campeão alemão foi deixado de fora do alinhamento da formação do mesmo país para a
Volta a Itália. Isto, já numa fase final da sua preparação para a prova italiana.
Para
Jens Voigt, a situação é bastante clara: "Para mim, parece-me uma despedida discreta ou um sinal claro: Vamos ficar contigo, mas por muito menos dinheiro", disse o especialista ao Eurosport.
"Na verdade, não consigo imaginar a Bora e Buchmann a ter um futuro juntos. Só se ele não receber uma proposta em mais lado nenhum é que poderá ceder para não ter de terminar a carreira - porque os lugares no WorldTour também são raros", analisa o antigo ciclista.
"Para mim, também se coloca a questão: Onde é que ele pode agora usar a boa forma que construiu para o Giro? Será que ele deveria ser enviado para uma pequena corrida na Europa de Leste? Mas não há muitas corridas ao mesmo tempo que o Giro", assinala Voigt
Para Buchmann, que ainda não deverá ter lugar garantido na equipa da Bora para o Tour, Voigt recomenda agora feitos desportivos brilhantes como a reação ideal: "Para Emu, a melhor resposta seria ganhar duas etapas no Dauphiné ou na Volta à Suíça em junho e... tornar-se campeão alemão pela terceira vez para mostrar a sua classe."