Com a 107ª edição do Giro d'Italia ao virar da esquina e as cartas já todas na mesa,
Cyrille Guimard, do Cyclism'Actu, tenta perceber quem tem os trunfos mais fortes contra
Tadej Pogacar.
"Com base no que temos visto desde o início da época e tendo em conta os adversários, ele dificilmente pode ser derrotado. Não tem adversários ao seu nível neste Giro, porque os que poderiam estar presentes não estão", afirma Guimard.
"Como vencê-lo, ou pelo menos abalá-lo? É como caçar. É preciso esperar que ele se encontre numa situação um pouco delicada para disparar. Nunca se deve disparar antes. Caso contrário, arriscamo-nos a queimar as asas. Ou há abertura ou não há abertura, porque quando se ataca este tipo de corredor, não se pode falhar."
"Por isso, ao contrário do que toda a gente pensa, é uma corrida de espera, é preciso estar numa posição de vigia. Não se deve, de forma alguma, fazer um braço de ferro com alguém cujo braço é duas vezes mais forte do que o nosso", conclui.