João Almeida analisa a sua estreia na Volta a França: "É capaz de ser o pelotão mais forte de sempre. Evenepoel, Roglic, Pogacar, Vingegaard, Vlasov... são muitos, muitos mesmo"

João Almeida vai fazer a sua estreia Volta a França, numa edição que ele considera ser a "mais forte de sempre", dizendo que gostava que o percurso fosse mais duro e fosse mais montanhoso.

"Acho que é capaz de ser o pelotão mais forte de sempre da Volta a França, vamos ter basicamente todos os corredores mais fortes: Remco Evenepoel, Primoz Roglic, Tadej Pogacar, Jonas Vingegaard, Aleksandr Vlasov... são muitos, muitos mesmo" diz.

Perspetivando o que poderá ser a 111.ª edição do Tour, que vai para a estrada no próximo sábado em Florença e termina em 21 de julho longe de Paris, em Nice, Almeida abordou as quedas sofridas na Volta ao País Basco, pelos grandes adversários de Pogacar, líder da UAE Team Emirates na luta pela Camisola Amarela. "O Roglic, no fundo, foi aquele que mais sorte teve, só saiu com escoriações. Portanto, acho que será um dos mais fortes que vamos ter de olhar. No fundo, também é ciclismo, às vezes estas coisas acontecem. O que interessa é ultrapassá-las", argumenta.

Já quanto ao homem da Team Visma | Lease a Bike, Jonas Vingegaard, disse não ter certezas sobre a forma física com que o dinamarquês chegará à Grand Boucle "Acredito que ele vai chegar numa boa forma. Obviamente, não vai ser o Vingegaard do ano passado, porque a queda está lá, o tempo perdido foi perdido. Vamos descobrir ao longo dos dias".

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O "Duro das Caldas" continua "O Primoz Roglic vai ser dos mais fortes, vai ter uma palavra a dizer. Também temos um Vlasov forte, acho que vamos ter um Remco também forte. Também pode haver muitas surpresas" considerando que o seu antigo colega na Soudal Quick-Step, também ele um estreante, irá "de menos a mais" na prova francesa.

João continua a sua análise à agencia Lusa. "Obviamente que o ritmo é que marca as diferenças, aquela última semana é bastante dura. O início é um bocado duro, mas depois a segunda semana... acho que ali há muitas etapas planas sem muita dureza. Mais uma vez, com o ritmo alto e a discussão da posição, acho que vai ser uma corrida muito dura. Claramente quanto mais montanhas houver, mais me favorece" destaca.

João Almeida estará no Tour o que torna o sonho de estar em Paris, nos Jogos Olimpicos, quase impossível, mas..."Ainda não houve a convocatória de quem são os dois ciclistas que vão representar Portugal, mas seria obviamente um orgulho estar presente, ser um deles. Acho que também já demonstrei esta temporada que sou um corredor que se adapta bem àquelas corridas e ao contrarrelógio. Qualquer que seja a decisão do selecionador, acho que vai ser uma boa decisão, esteja lá eu ou não. Gostava muito de estar presente e tenho sempre isso no meu pensamento", confessando que se estiver nos Jogos Olimpicos não deverá marcar presença na Volta a Espanha de 2024, que começa em Lisboa "porque não se pode fazer tudo" finaliza.

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