Jonathan Caicedo vai ser um nome grande do pelotão da 85ª
Volta a Portugal. O ciclista equatoriano vai liderar a Petrolike, formação mexicana que faz a sua estreia na "Grandíssima". A vitória mais conhecida de Caicedo ocorreu na Volta a Itália em 2020, quando ganhou no alto do Monte Etna a partir de um fuga. Nesse dia, esteve bem perto de vestir a camisola rosa, mas foi João Almeida a ter essa honra durante 15 dias.
Caicedo saiu da EF Education EasyPost e do World Tour no final de 2023 e tem vingado com as cores da Petrolike. Conta com 6 vitórias na presente temporada, nomeadamente numa etapa do Sibiu Cycling Tour, onde bateu ciclistas como Lennert van Eetvelt, Florian Lipowitz, Sergio Higuita e David de la Cruz numa chegada em alto. Para além da vitória na Roménia, ganhou a Volta a Táchira, a Vuelta Bantrab e fez pódio na Volta à Colômbia da UCI, sendo apenas batido por Richard Carapaz e Rodrigo Contreras.
O equatoriano de 31 anos não é o único nome conhecido da equipa.
Diego Camargo também saiu da EF para a Petrolike para esta temporada. Um top 10 na Volta às Astúrias e o seu resultado mais recente, o pódio na Volta à Colômbia (a que não dá pontos UCI), garantem que o colombiano será um nome a ter em conta nas montanhas da Grandíssima.
O jovem Cristian Rico é um nome a ter debaixo de olho, nomeadamente no que à classificação da juventude diz respeito. 3 vitórias, todas em solo colombiano, Rico ganhou uma etapa e ficou em 6º na Volta à Colômbia de junho. No ano passado, venceu uma corrida de um dia no Monte Grappa, pelo que também é um homem forte para as montanhas.
Cesar Macias, de 20 anos, é o homem rápido da equipa. O mexicano demonstrou isso mesmo no Giro Next Gen, onde terminou no top 10 de duas etapas discutidas ao sprint. Aguenta subidas, pelo que é uma boa aposta para as típicas chegadas ao sprint da Volta a Portugal, onde é raro assistir a um dia de sprint sem subidas.
Edgar Cadena, Alejandro Callejas e Omar Mendoza, o veterano da equipa com 34 anos, completam o alinhamento da Petrolike. Com Caicedo e Camargo como cabeças de cartaz, a Petrolike é uma equipa que pode muito bem interferir na luta pela classificação geral, logo a partir da 1ª etapa, com chegada ao Observatório de Vila Nova. Os 32,2 km de contrarrelógio podem dificultar a vida aos dois sul-americanos.