João Almeida é leal a Tadej Pogacar: "Subir na classificação geral? Se isso acontecer, tanto melhor, mas a prioridade continua a ser trabalhar para o Tadej"

Tadej Pogacar continua a navegar tranquilamente na Volta a França, com a sua vantagem a aumentar para mais de três minutos a quatro etapas do fim. Isto também dá um pouco mais de liberdade aos seus companheiros de equipa, que podem começar a procurar oportunidades para obter um resultado próprio. Isto inclui João Almeida, 4º na classificação geral. Mas será ele capaz de conciliar os deveres de colega de equipa com as suas ambições pessoais? É provável que tenhamos uma resposta nas etapas 19 e 20.

"Não sabia que ele ia atacar", admite João Almeida em entrevista ao Cyclism'Actu com um pequeno sorriso. "Tivemos um bom dia, estivemos sempre na frente. A fuga demorou um pouco a arrancar, mas depois disso foi bastante calmo", continua.

Embora as tarefas de gregário tenham prioridade sobre as ambições pessoais, a classificação geral também não parece má para Almeida. Atualmente em quarto lugar na classificação geral, terá de se defender dos espanhóis Mikel Landa e Carlos Rodriguez nas restantes etapas.

A nível pessoal, as sensações de Almeida são como o "Bota Lume" esperava que fossem. "Estou ótimo. Já passou mais um dia e ainda faltam algumas etapas. Subir na classificação geral? Se isso acontecer, tanto melhor, mas a prioridade continua a ser trabalhar para o Tadej, estou aqui para isso", garante. O 4º lugar de Almeida seria o melhor resultado de um português no Tour desde José Azevedo, em 2004, quando fechou top 5.

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