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UAE Team Emirates prepara-se para participar na
Volta a França de 2024 sem deixar nada ao acaso. O alinhamento provisório da equipa para a corrida inclui todos os seus grandes nomes, como
Tadej Pogacar,
João Almeida, Juan Ayuso, Pavel Sivakov, Marc Soler e Adam Yates.
Mas será que uma equipa repleta de líderes de Classificação Geral pode realmente coexistir? "Penso que, desde que estejamos todos em sintonia, pode funcionar muito bem", responde Almeida quando questionado pela GCN sobre este assunto. "Cabe aos diretores geri-lo. Eu faço o meu trabalho e as minhas coisas e só posso controlar o que eu faço, não o que os outros fazem."
Apesar de Almeida ter seis Grandes Voltas no seu currículo, esta será a primeira vez na sua carreira que vai participar na Volta a França. "Queria fazê-lo já em 2023, mas tive Covid em 2022 e estava a apontar para o pódio e não consegui nesse ano", explica. "Por isso, antes de passar para o Tour, queria fazer o pódio. Consegui-o e depois é só virar a página e partir para a próxima."
"Em todas as corridas que participo quero dar o meu melhor. Claro que se os meus colegas de equipa estiverem melhor do que eu vou tentar ajudá-los também. E depois, claro, quero estar na minha melhor forma no Tour, mas com o Tadej e os outros rapazes, vamos ver como correm as coisas e também é um prazer para mim ajudá-los e vou fazer tudo o que puder."
Pelo menos do lado de fora, Tadej Pogacar parece ser o líder absoluto da equipa, tendo ganho duas vezes a Camisola Amarela e terminado em segundo lugar atrás de Jonas Vingegaard nas duas últimas edições. "Se conseguir ganhar uma etapa no Tour, isso seria um sonho tornado realidade e um pódio seria fantástico", diz Almeida sobre os seus próprios planos. "É claro que qualquer Grande Volta seria apenas um "completar de carreira", o que viesse depois seria bónus- não me reformaria porque preciso de continuar a trabalhar - mas ficaria super satisfeito."
"Estou sempre a querer mais. Tenho aquela febre da competição, isso sempre me moveu", conclui o português.