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Volta a Itália 2025 despede-se da Albânia este domingo com a disputa da terceira etapa, que antecede o primeiro dia de descanso da prova. Para
Juan Ayuso, esse intervalo chega no momento certo.
O jovem espanhol ainda sente as consequências da queda sofrida na jornada inaugural da Corsa Rosa. Como líder da
UAE Team Emirates - XRG, a situação está longe do ideal e isso reflectiu-se no contrarrelógio individual de Tirana, onde perdeu 16 segundos para Primoz Roglic, atual camisola rosa.
Em declarações ao Cycling Pro Net antes da partida para a etapa 3, Ayuso reconheceu que segunda-feira será crucial na sua recuperação:
"Nunca é bom sofrer uma queda logo no início de uma Grande Volta. Mas, depois da etapa de hoje, temos um dia de descanso e será perfeito para recuperar completamente e preparar o resto do Giro".
O piso albanês tem sido uma dor de cabeça para muitos ciclistas. Roglic já tinha descrito as estradas como "muito escorregadias" após a etapa 1, apontando o dedo ao asfalto como possível causa da queda que afastou Mikel Landa. Ayuso confessou que essa falta de aderência também o condicionou no contrarrelógio de sábado:
"O contrarrelógio foi complicado. O piso não me deu confiança, especialmente depois da queda do dia anterior, e não arrisquei muito nas curvas. Não é um resultado muito diferente do que esperava e não creio que vá ter grande impacto na classificação geral".
Etapa enganadora pode baralhar contas da geral
Por fim, o líder da formação dos Emirados Árabes Unidos deixou o aviso para a terceira etapa, cuja altimetria poderá não refletir totalmente as armadilhas do percurso. Ainda que a última subida esteja longe da meta, Ayuso prevê dificuldades associadas à própria natureza do terreno:
"Para a etapa de hoje, a subida final é muito dura. No entanto, está demasiado distante da meta para ter impacto direto. Mas a abordagem à subida é técnica, e com este tipo de piso, pode tornar-se num dia muito perigoso. Temos de estar muito atentos, porque pode acontecer de tudo".