I’m impressed with this generation of cyclists. In many ways, they are more talented. But they do not compete like we did. Hugs and high fives? This would have been totally foreign to me. (via @DannyDuncan69)
Lance Armstrong foi a figura de proa do ciclismo profissional durante vários anos e, olhando para o desporto atual, fica surpreendido com a forma como as rivalidades entre os ciclistas mais talentosos do mundo são hoje em dia tão amigáveis.
"Esta geração atual, estes tipos vão para o martelo, correm uns com os outros, um tipo vai perder. O tipo que ganha está à espera na linha de chegada. Estão a abraçar-se... Eu pergunto-me, o quê?" disse Armstrong num podcast com Danny Duncan. "Estão ali à espera para se abraçarem? Depois de terem acabado de perder? Não estou a dizer que a nossa geração era a melhor ou que eu estava orgulhoso, acho que é fixe de se ver, mas não era assim para nós. Nunca me passou pela cabeça".
É certo que, nas décadas passadas, as rivalidades entre clubes eram, por vezes, mais intensas, mais acutilantes e menos espirituosas. Como em qualquer desporto, estas existem e são muitas vezes grandes motivos de entusiasmo para os adeptos. Nos últimos anos, porém, surgiram algumas super-estrelas que, para além do seu enorme talento, são também figuras muito simpáticas e queridas no seio do pelotão, como Tadej Pogacar, Mathieu van der Poel e Remco Evenepoel, que por vezes até treinam uns com os outros. Uma atmosfera que era impensável para Armstrong, diz ele, uma vez que o pelotão na altura simplesmente não tinha este tipo de mentalidade;
"Acho que as corridas da nossa geração eram melhores... Não nos odiávamos uns aos outros, mas mesmo para mim, nunca ninguém me fez nada que me levasse a odiar este cabrão. Eu inventava coisas e lia um artigo e pensava: 'bem, acho que o posso ler de uma certa maneira, mas que se lixem'".
I’m impressed with this generation of cyclists. In many ways, they are more talented. But they do not compete like we did. Hugs and high fives? This would have been totally foreign to me. (via @DannyDuncan69)