A primeira época de
Tao Geoghegan Hart na
Lidl-Trek não correu como esperado e a verdade é que não teve muita sorte. Mas a equipa americana reafirma o seu compromisso com o antigo vencedor da Volta a Itália e poderá também enviar
Jonathan Milan em busca da camisola verde na
Volta a França em 2025, bem como a possibilidade de vencer a primeira etapa e tornar-se o primeiro Camisola Amarela do Tour.
Geoghegan Hart trabalhou arduamente no inverno para se preparar para o início do ano, mas as repetidas quedas deixaram-no sem grandes hipóteses de fazer boas prestações ao longo da época. Assim, para além de dois top 10 no Algarve e na Romandia, não conseguiu qualquer resultado notável naquele que foi um ano bastante complicado para ele.
Apesar disso, o chefe da Lidl-Trek, Luca Guercilena, tem plena confiança nele. Numa entrevista a
Daniel Benson, Guercilena deu como fator chave para a sua recuperação a "confiança e consistência" e lamentou o seu azar com duas quedas e uma infeção por Covid-19 que o deixaram sem a possibilidade de chegar à Volta a França ou de chegar em forma no final do ano a uma Volta a Espanha em que não pôde brilhar:
"Penso que durante a época que acabou de terminar ele teve azar, porque depois de ter feito um grande esforço para regressar no inverno, teve o azar de ter mais quedas perto de alguns momentos importantes. Apesar dessas quedas, ele foi capaz de correr a Vuelta e trabalhar da forma correta", disse o italiano.
Milan para o Tour?
Por outro lado, e tendo em conta que a próxima Volta a França terá mais oportunidades do que o habitual para os sprinters, não excluiu a possibilidade de Jonathan Milan estar na Grand Boucle na próxima época. Resta saber se o fará com Mads Pedersen ou se haverá um calendário alternativo, mas é evidente que a Lidl-Trek está consciente de que o percurso do próximo ano, com etapas planas desde o início, poderá favorecer os seus ciclistas e que a equipa dispõe de um poderoso grupo de ataque para apoiar o seu melhor sprinter.