Mark Cavendish está feliz por se retirar do ciclismo pelo seu próprio pé: "Não havia mais nada que eu pudesse ter feito neste desporto"

Mark Cavendish ganhou o prémio Lifetime Achievement Award da BBC e deu mais algumas informações sobre o que se segue na sua carreira profissional. Depois de ter brilhado como ciclista profissional, e muito popular, tem vários caminhos a seguir e este poderia ser potencialmente um papel de gestão numa equipa de ciclismo.

"É claro que vou sentir falta das corridas, mas estou feliz porque tive 20 anos ao mais alto nível e fiz mais do que alguma vez poderia ter planeado ou sonhado fazer", disse Cavendish numa entrevista ao The Guardian. "Conheço o desporto e sei como construir uma equipa e é nessa direção que caminho. É emocionante".

Será embaixador no próximo Tour Down Under, o que poderá fazer parte da sua presença permanente no desporto. As funções de embaixador em corridas específicas, na própria Volta a França ou em marcas ligadas ao ciclismo profissional são uma forma segura de garantir uma vida sustentável ao Manxman. Mas também pode procurar um novo desafio no pelotão, trabalhando com uma equipa num papel de gestão - potencialmente ajudando a desenvolver novos sprinters, ou mesmo como DD, como o seu antigo lançador Mark Renshaw fez com Cavendish este ano.

Independentemente do que se seguirá, Cavendish está verdadeiramente feliz com o modo como a sua carreira chegou ao fim. Depois de década e meia a construir o seu legado, venceu a 35ª etapa da Volta a França, batendo o recorde, e entrou oficialmente para a história. "Não havia mais nada que eu pudesse ter feito neste desporto. E já não havia nada a fazer há muito tempo", defende.

"Tenho muita, muita sorte por me poder reformar, sem qualquer arrependimento. Finalmente, vou sair pelo meu próprio pé - não por causa de uma lesão ou de um chefe de equipa que tenta obrigar-me a reformar. Fiz tudo o que queria e estou a escolher a forma como deixo o desporto enquanto competidor. Não é uma sorte?"

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