Mauro Vegni, director da Volta a Itália, foi um dos principais protagonistas da apresentação tardia da Corsa Rosa. Irá tratar-se de uma corrida muito diversificada, com uma primeira semana com clássicas, contrarrelógios e algumas montanhas, uma segunda semana aborrecida com demasiadas etapas planas e uma semana final muito dura com 4 etapas que deverão definir o vencedor da corrida. Em palavras recolhidas pela agência EFE, ele comentou a corrida:
"Os ciclistas é que irão tornar as coisas difíceis, mas preparámos um percurso para todos os tipos de ciclistas. Três semanas que irão 'em crescendo' para chegarmos à última semana e se decidir o vencedor".
Ele acredita que, para além das quatro etapas duras de montanha (etapas 16, 17, 19 e 20), a Volta a Itália de 2025 apresenta outras dificuldades para os ciclistas, que os obrigarão a correr ao ataque:
"Não há apenas subidas, que já são difíceis por natureza. Temos muitas etapas montanhosas para dificultar a vida a todos os ciclistas. É um percurso adaptado a qualquer tipo de ataques. Esperemos que haja ciclistas com vontade de atacar para dar espetáculo ao povo."
Por fim, praticamente excluiu Tadej Pogacar da Corsa Rosa, pois acredita que este irá correr a Volta a França e a Volta a Espanha esta época, pelo que não estará presente na Grande Partenza na Albânia:
"Não há notícias oficiais, mas digamos que ele deixou escapar que provavelmente só fará o Tour e a Vuelta este ano, por isso é lógico que não fará o Giro. Não há nenhum ciclista que faça as três Grandes Voltas. Em 2024 fez o Giro e o Tour. Este ano, Tour e Vuelta. É isso, é isso. Mas o Giro não é só o Pogacar. Há muitos outros ciclistas e eles vão fazer o espetáculo que achamos justo para que seja uma edição agradável para os espectadores".