Tadej Pogacar começa a sua época este sábado em
Strade Bianche. Vencedor da corrida em 2022, sabemos que está bem adaptado à clássica italiana e pretende ganhar muito nesta primavera nas poucas corridas em que participa, apesar de ter grandes objetivos para o final do ano.
"Este ano é uma abordagem diferente. Começo um pouco mais tarde do que o habitual, mas também não demasiado tarde. Ainda assim, tenho estado bastante ocupado com os preparativos e as explorações. Tenho duas Grandes Voltas em que pensar, por isso tenho muito que fazer", disse Pogacar ao Eurosport.
Este fim de semana marca o início da sua campanha de primavera, que incluirá também Milão-Sanremo e a Volta à Catalunha. Ele não correu durante os meses de janeiro e fevereiro para chegar às Grandes Voltas com poucos dias de corrida e concentrar-se na sua formação de base.
"Normalmente, gosto de fazer algumas corridas antes, mas se simularmos uma determinada corrida durante o treino, podemos estar muito bem preparados no início da nossa primeira corrida", conta. O colega de equipa Tim Wellens admitiu que, nos treinos, apesar das suas fortes prestações actuais, não conseguiu deixar cair o esloveno, que parecia confortável. Talvez o maior sinal de forma para Pogacar antes da época.
Numa corrida que, este ano, terá quase mais uma hora de duração, Pogacar terá de enfrentar uma dura concorrência de ciclistas em grande forma ou, no caso de outros, como Matej Mohoric e Tom Pidcock, especialistas em subidas e descidas nas secções de gravilha.
O esloveno também foi questionado sobre Mathieu van der Poel, com quem treinou durante o inverno: "Somos de facto bons amigos. Encontrámo-nos recentemente por acaso durante um treino em Espanha, após o qual pedalámos juntos durante algumas horas. Foi um bom treino. É pena que o Mathieu tenha tido de fazer uma prova de ciclocrosse, o que não nos permitiu treinar mais vezes, mas isso virá no futuro."