Está de volta mais à estrada mais uma edição do prestigiado GP Internacional de Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho.
A 47ª edição da corrida realiza-se como habitualmente no mês de julho e serve de aquecimento ou para limar as ultimas arestas antes principal prova velocipédica portuguesa, a Volta a Portugal. O GP Joaquim Agostinho, como todos a tratamos, realiza-se entre 11 e 14 de julho, começa esta quinta feira com um prólogo e coroará o vencedor de 2024 após 3 etapas em linha, no próximo domingo no Alto do Montejunto.
O pelotão terá pela frente 519,28 kms com um desnível acumulado de 7514 metros, divididos por um prólogo, uma etapa para os sprinters darem espetáculo e duas etapas de média montanha, com o ultimo dia a ter a única chegada em alto da corrida.
8 km completamente planos com inicio e fim no Turcifal.
Serve para atribuir a primeira camisola amarela da corrida e aquecer as coisas para os dias que se seguem.
A primeira etapa ligará a Foz do Arelho à Lourinhã numa extensão de 171,3 km com 1910 de desnivel acumulado. É uma etapa plana em estradas tipicamente portuguesas e onde esperaremos uma sempre disputada chegada ao sprint. Os ultimos quilometros serão bastante rápidos e ao gosto dos puros velocistas presentes em competição.
A caravana partirá da Silveira em direcção a Torres Vedras, mas para lá chegar percorrerá um terreno ondulante de 170,55 km com 2965 de acumulado. O pelotão encontrará a unica dificuldade do dia a meio da etapa, mais precisamente ao km 85,9, onde subirão para o Parque Eólico da Carvoeira, uma subida com 2,1 km de extensão a 7,9% de inclinação média. De lá até à meta é um sobe e desce constante que vai fazer mossa nas pernas de muitos. Os 3 ultimos quilometros da corrida passarão num ápice, pois são em descida até ao ultimo quilometro que guiará o pelotão à meta.
A ultima e decisiva etapa. Os corredores já terão algum cansaço acumulado e a etapa de todas as decisões não é fácil. São 169,43 km que ligam Atouguia da Baleia ao Alto do Montejunto, com 2534 metros de desnível acumulado.
Se a primeira parte do percurso é maioritariamente plana, as coisas mudarão de figura nos ultimos 57 kms da corrida. O pelotão abandonará o plano para entrar nas verdadeiras dificuldades do dia. A partir deste ponto quem não estiver bem, dificilmente poderá entrar na discussão pela etapa e mesmo pela corrida.
O primeiro aquecimento surge ao km 112 onde os homens começarão a subir para a Ota, uma subida onde só são categorizados os 2,3 kms finais a 8,3%. Os ciclistas já sentirão o cheiro da meta, mas para lá chegarem tem a sempre difícil subida ao Alto do Montejunto. 7,1 kms a 7,4%, com pendentes nos quilometros iniciais nos 2 digitos e que fará a seleção dos homens que irão disputar o dia.