A cada mês de agosto, o mercado do ciclismo intensifica-se sempre que são oficializadas as contratações das equipas do World Tour. Este ano,
Remco Evenepoel está no centro das atenções, uma vez que foi confirmada a sua saída da
Soudal - Quick-Step. A superestrela belga assinou com a
Red Bull - BORA - Hansgrohe e vai juntar-se à equipa de
Primoz Roglic e
Florian Lipowitz assim que a época de 2026 começar.
Para a equipa belga, a derrota é muito sensível. No entanto, não é o fim do mundo, longe disso. Foi o que
Paul Magnier, uma das grandes promessas do sprint e pilar fundamental da Quick Step, quis salientar
nas suas últimas declarações recolhidas pela Cycling News.
"Não é o fim da equipa. Há outros ciclistas que podem dar o salto", começou por salientar Magnier durante a sua participação na atual Volta à Polónia.
"É uma decisão de equipa [relativamente a futuras estratégias de corrida], mas vai abrir uma nova porta no pelotão e no nosso futuro. O Remco e eu não tínhamos o mesmo programa, por isso, para mim, não muda muito as coisas, mas vai abrir uma nova porta", acrescentou o ciclista francês.
Paul Magnier diz que a Soudal vai ficar bem sem Evenepoel
Para além da sensação de que as coisas vão ficar bem sem Remco Evenepoel, Paul Magnier também aproveitou para deixar claro que não há ressentimentos, pelo menos da sua parte, em relação ao que aconteceu:
"Só espero que as coisas corram bem para nós no futuro com a equipa, e também espero que ele tenha um bom futuro com a sua nova equipa", disse o sprinter francês que conta com 4 vitórias em 2025.
"Volto a dizer que não é o fim da equipa. O Remco é alguém com muito talento, ajudou muito a equipa, mas há outros ciclistas que se podem destacar, como
Tim Merlier e Valentin [Paret-Peintre] no Tour. Por isso, talvez até possa acabar por ser uma coisa boa. Teremos de ver o que acontece no futuro", concluiu.